Foto: Reprodução de vídeo / Globoplay

Viradouro voltou na história e contou sobre a “desforra da peste”

Atual campeã do carnaval carioca, a Vermelho e Branco de Niterói, ousou na Avenida traçando paralelos entre o carnaval de 2022 pós-covid e o de 1919
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A Viradouro apresentou o carnaval de 1919 por meio de uma carta de amor escrita por um pierrô a uma colombina na Quarta-Feira de Cinzas daquele ano.

Atual campeã do carnaval carioca, a Vermelho e Branco de Niterói, ousou na Avenida traçando paralelos entre o carnaval de 2022 pós-covid e o de 1919, que ficou conhecido nos livros de História e pela imprensa da época como “o maior carnaval da história”, tudo porque veio como a “desforra da peste”, em referência à vingança contra a gripe espanhola, maior pandemia do século XX e que assolou o Rio de Janeiro em 1918.

Foto: Reprodução de vídeo / Globoplay

“Não há tristeza que possa suportar tanta alegria”, diz o enredo que a Viradouro cantou na Sapucaí.

Conheça a letra do samba da Viradouro

“Não Há Tristeza Que Possa Suportar Tanta Alegria”
Compositores: Felipe Filósofo, Fabio Borges, Ademir Ribeiro, Devid Gonçalves, Lucas Marques e Porkinho

(Prepare o seu coração)
(Que lá vem a Escola da emoção)
(Olha a Viradouro chegando, vai, se vai!)


Carnaval, te amo
Na vida és tudo pra mim


Assinado: Um Pierrot apaixonado
Que além do infinito o amor se renove
Rio de Janeiro, 5 de março de 1919


Assinado: Um Pierrot apaixonado
Que além do infinito o amor se renove
Rio de Janeiro, 5 de março de 1919


Amor, escrevi esta carta sincera
Virei noites à sua espera
Por te querer, quase enlouqueci
Pintei o rosto de saudade e andei por aí


Segui seu olhar numa luz tão linda
Conduziu meu corpo, ainda
O coração é passageiro do talvez
Alegoria ironizando a lucidez


Senti lirismo, estado de graça
Eu fico assim quando você passa
A avenida ganha cor, perfuma o desejo
Sozinho te ouço se ao longe te vejo


Te procurei nos compassos e pude
Aos pés da cruz, agradecer à saúde
Choram cordas da nostalgia
Pra eternidade um samba nascia


Não perdi a fé, preciso te rever
Fui ao terreiro, clamei: Obaluaê!
Se afastou o mal que nos separou
Já posso sonhar nas bênçãos do tambor

Amanheceu
Num instante já os raios de sol foram testemunhar
O desembarque do afeto vindouro
Acordes virão da Viradouro


Tirei a máscara no clima envolvente
Encostei os lábios suavemente
E te beijei na alegria sem fim


Carnaval, te amo
Na vida és tudo pra mim


Assinado: Um Pierrot apaixonado
Que além do infinito o amor se renove
Rio de Janeiro, 5 de março de 1919


Assinado: Um Pierrot apaixonado
Que além do infinito o amor se renove
Rio de Janeiro, 5 de março de 1919


Amor, escrevi esta carta sincera
Virei noites à sua espera
Por te querer, quase enlouqueci
Pintei o rosto de saudade e andei por aí


Segui seu olhar numa luz tão linda
Conduziu meu corpo, ainda
O coração é passageiro do talvez
Alegoria ironizando a lucidez


Senti lirismo, estado de graça
Eu fico assim quando você passa
A avenida ganha cor, perfuma o desejo
Sozinho te ouço se ao longe te vejo


Te procurei nos compassos e pude
Aos pés da cruz, agradecer à saúde
Choram cordas da nostalgia
Pra eternidade um samba nascia


Não perdi a fé, preciso te rever
Fui ao terreiro, clamei: Obaluaê!
Se afastou o mal que nos separou
Já posso sonhar nas bênçãos do tambor


Amanheceu
Num instante já os raios de sol foram testemunhar
O desembarque do afeto vindouro
Acordes virão da Viradouro


Tirei a máscara no clima envolvente
Encostei os lábios suavemente
E te beijei na alegria sem fim


Carnaval, te amo
Na vida és tudo pra mim


Assinado: Um Pierrot apaixonado
Que além do infinito o amor se renove
Rio de Janeiro, 5 de março de 1919


Assinado: Um Pierrot apaixonado
Que além do infinito o amor se renove
Rio de Janeiro, 5 de março de 1919
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