De acordo com um estudo realizado pela University College de Londres, no Reino Unido, trabalhos que exigem mais da mente do ser humano reduzem o risco de demência na velhice.
No momento, parte da comunidade científica apoia a ideia de que as pessoas que realizam atividades que exigem mais do cérebro, como leitura e estudos, podem estar mais protegidas de doenças ligadas à demência através de uma “reserva cognitiva”.
A principal autora do estudo, Mika Kivimaki, junto de sua equipe, iniciaram a pesquisa a partir de um questionamento: algum efeito contra a demência seria mais claro se fosse levada em consideração a estimulação mental proveniente do trabalho das pessoas, já que tendemos, em geral, a passar mais tempo no trabalho do que aproveitando nossos hobbies?
Ao todo, foram analisados sete estudos realizados no Reino Unido e em outros países, que alcançaram mais de 100 mil pessoas. Toda a equipe registrou a ocupação dessas pessoas, e se elas desenvolveram demência nos 17 anos seguintes aos estudos, em média.
A conclusão foi a de que pessoas que trabalham em profissões com um estímulo mental maior, tem menos riscos de desenvolverem demência do que aquelas que tem outros empregos. “Para pessoas na casa dos 80 anos que tiveram trabalhos mentalmente mais exigentes, o diagnóstico pode chegar quase 2 anos mais tarde.”
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