O registro do médico Giovanni Quintella Bezerra, preso em julho do ano passado após estuprar uma paciente gestante na sala de parto em um hospital na Baixada Fluminense, foi cassado de forma definitiva nesta terça-feira (28).
Esta decisão foi tomada por unanimidade, pelo Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro (Cremerj), impedindo que ele exerça a profissão em território nacional. “Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro decidiu hoje, por unanimidade, cassar a inscrição do senhor Giovanni Quintella Bezerra por infração a oito artigos do código de ética médica, entre eles o artigo primeiro, que versa sobre imperícia, negligência e imprudência; outro artigo imputado foi o 23, que é tratar o ser humano com sensibilidade ou consideração; e o artigo 38 por desconsiderar ou desrespeitar o pudor de qualquer pessoa sob seus cuidados profissionais. Com a cassação da inscrição, o Cremerj aplica a penalidade máxima prevista em legislação e, desta forma, o senhor Giovanni Quintella estará impedido de exercer a profissão médica no Brasil”, informou Guilherme Castelliano Nadais, presidente do Cremerj.
O estuprador está preso desde o ano passado, no Complexo de Bangu, na Zona Oeste da cidade do Rio. No momento, ele é réu na Justiça fluminense e investigado por outros crimes semelhantes.
Comentários estão fechados.