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Qual aplicativo de mensagem pode ser considerado o mais seguro?

Vamos apresentar o que difere os serviços dos três principais mensageiros da atualidade.
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No início de janeiro fomos surpreendidos com a mudança do WhatsApp em relação a sua política de privacidade. O app de troca de mensagens anunciou que compartilharia os dados dos usuários da plataforma com o Facebook a partir do mês de janeiro, e caso os usuários quisessem continuar utilizando o aplicativo deveriam concordar com essa nova política de privacidade. A medida acabou causando grande comoção nas redes sociais, e diversos usuários deixaram de utilizar o WhatsApp, buscando alternativas, principalmente o Signal e o Telegram. Contudo, pouco depois, o WhatsApp voltou atrás na sua medida e disse que só colocaria os novos termos em prática a partir de 15 de maio.

No entanto, fica a pergunta no ar: qual dos mensageiros é o mais seguro e que nível de proteção eles oferecem ao usuário? Primeiramente, devemos distinguir privacidade de segurança: privacidade significa proteger a sua identidade de qualquer um que possa ter acesso aos seus dados; já a segurança é proteger os seus dados contra qualquer pessoa não autorizada. Dito isso, vamos apresentar o que difere os serviços dos três principais mensageiros da atualidade.

Telegram

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Surgiu com a proposta de ser a alternativa mais privada de mensageiro, mas ao longo do tempo vem tomando cada vez mais o aspecto de rede social, por conta dos seus grupos e canais. Se comparado ao WhatsApp, o Telegram não coleta tantos dados, porém ainda guarda uma gama de informações que podem ser vinculadas ao usuário, como número de telefone, endereço de IP e nome. Outra diferença deste app para os concorrentes é que ele não conta com criptografia padrão nas mensagens diretas, o cliente deve ativá-las nas configurações do aparelho — e o mesmo vale para o chat em grupos.

A companhia já sofreu ataques e teve algumas falhas e violações de segurança, sendo que aproximadamente 42 milhões de IDs de usuários, além dos números de telefone, acabaram sendo expostos no primeiro trimestre do ano passado. Além disso, em 2019 um bug presente no software foi utilizado por autoridades chinesas durante os protestos em Hong Kong.

Signal

Após ser indicado por Elon Musk no Twitter, o app explodiu em popularidade — tanto que seus desenvolvedores não estavam dando conta da demanda, causando um congestionamento na verificação do número de telefone dos interessados. O software do Signal foi criado em código aberto, e é oferecido gratuitamente pela empresa. O principal problema deste mensageiro é o alcance, já que apesar da popularidade repentina, ele ainda não é tão utilizado quanto os seus dois outros concorrentes.

Dentre suas virtudes, ele praticamente não armazena dados dos clientes e conta com uma criptografia de ponta, oferecendo diversas ferramentas de privacidade, como desfoque do rosto das fotos, bloqueios específicos e apagar as mensagens automaticamente. Mas ele ainda sofre de alguns bugs, o que atesta que sua segurança é falível. Ainda assim, o seu uso vem crescendo em proporções inimagináveis, e o app vem servindo como a principal ferramenta de proteção a identidades, sendo recomendado por jornais de grande expressão, como The New York Times, The Washington Post, The Wall Street Journal e The Guardian. Eles indicam o uso do Signal, por exemplo, às pessoas que querem entrar em contato com seus repórteres para fazer uma denúncia em segurança.

Proteção de dados não é só uma prioridade somente para o Signal, mas também para empresas que coletam informações bancárias ou têm qualquer relação com dinheiro. Um exemplo são os sites de varejistas, e-commerces, e jogatina virtual como por exemplo, a Casinos.pt, que oferece uma criptografia de ponta, contribuindo para que seus usuários se divirtam sem preocupações, podendo aproveitar a facilidade para conhecer diversas plataformas, e escolher aquela que melhor se encaixa com seu estilo de jogo.

Whatsapp

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Esse mensageiro dispensa apresentações, sendo difundido por boa parte da população brasileira. Talvez por conta da sua popularidade ou falhas em sua rede de segurança, ele é um dos que mais sofrem ataques de cibercriminosos. Em janeiro de 2020, o celular do CEO da Amazon, Jeff Bezos, foi hackeado por um vídeo que chegou via Whatsapp. Todos os dias aparecem casos de golpistas que se aproveitam das falhas na plataforma para aplicar seus golpes, roubando contas dos usuários e distribuindo vários malwares.

A criptografia utilizada pela empresa realmente protege as mensagens que são trocadas na plataforma. No entanto, o WhatsApp coleta muitas outras informações: número de telefone, histórico de compras e informações financeiras, lista de contatos, a frequência com que você utiliza o aplicativo, dentre outras — a lista é extensa. Segundo a empresa, a coleta desses dados se resume a alguns clientes selecionados, e eles afirmam que não pretendem compartilhar esses dados com mais ninguém. “Não compartilhamos seus contatos com o Facebook e não podemos ver sua localização compartilhada”, afirmou um porta-voz da companhia.

Com esses fatos esclarecidos, cabe a você decidir o mensageiro que melhor atende às suas necessidades.

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