O Governo do Estado vem realizando vistorias nos prédios históricos de Petrópolis, tombados pelo Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (Inepac). A ação conjunta entre Inepac e a Empresa de Obras Públicas do Estado do Rio de Janeiro (Emop-RJ), que teve prosseguimento nessa segunda-feira (21), faz avaliação dos imóveis para dimensionar os danos causados pelas fortes chuvas que atingiram a cidade.
– É nosso dever reconstruir o que foi danificado em Petrópolis. E o patrimônio público não pode ficar de fora. É a nossa história – declarou o governador Cláudio Castro.
Diretora do Inepac, Ana Cristina Carvalho explicou que Petrópolis é o município com mais bens móveis tombados pelo Instituto.
– Desde que o temporal diminuiu, nosso Escritório Técnico se mobilizou para começar o levantamento nas áreas mais afetadas – disse Ana Cristina.
A visita passou pelos reservatórios fluviais da companhia Águas do Imperador, que não foram prejudicados pelas chuvas, por algumas casas com fachadas tombadas, pelo Theatro D. Pedro e o Cine Petrópolis, que foram invadidos pela lama.
– O Governo do Estado está se mobilizando com todos os seus setores, seja o Inepac, a Emop ou mesmo o DER-RJ, para estabilizar o que está instável. Após a avaliação inicial, faremos um monitoramento e uma vistoria mais detalhada para termos diagnóstico mais preciso do que será necessário restaurar – contou Patrícia Hugueney, chefe do Escritório Técnico Regional Serrana do Inepac.
Não houve imóveis tombados que vieram abaixo. O caso mais grave aponta para uma ponte próxima ao Palácio de Cristal, que perdeu o seu guarda-corpo e precisará ser reconstruído. O Inepac faz o diagnóstico dos imóveis afetados e de possíveis áreas de risco, assessorando os responsáveis pelos imóveis nas obras que serão necessárias.
A Emop-RJ colocou arquitetos da empresa à disposição da ação. Foram enviados ainda quatro engenheiros de geotécnica da empresa, para levantamento técnico de áreas de riscos na cidade.
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