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Petrópolis,26/11/2024

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Petrópolis tem mais de 15 mil famílias vivendo em áreas de risco, diz DRM-RJ

trabalho teve como objetivo traçar um panorama detalhado da vulnerabilidade geológica da cidade


Petrópolis tem mais de 15 mil famílias vivendo em áreas de risco, diz DRM-RJ Foto: GIRO Serra
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Um mapeamento geológico realizado pelo Departamento de Recursos Minerais do Estado do Rio de Janeiro (DRM-RJ) revelou que mais de 15 mil famílias em Petrópolis estão expostas a riscos relacionados a deslizamentos de terra, rocha e quedas de pedras, o que afeta uma população superior a 50 mil pessoas. O estudo, conduzido por uma equipe de geólogos, geógrafos e engenheiros, identificou 1.755 áreas de risco no município, com 15.168 edificações localizadas nessas zonas de instabilidade.

O trabalho teve como objetivo traçar um panorama detalhado da vulnerabilidade geológica da cidade, estudando mais de 15 mil pontos em 548 microbacias e auditado por meio de duas visitas técnicas nas áreas mais críticas. O diretor de Geologia do DRM-RJ, Túlio Márcio A. Oliveira, destacou que o primeiro distrito de Petrópolis – que engloba bairros como Centro, Bingen, Quitandinha, Morin e Alto da Serra – é o mais afetado, concentrando a maior parte das áreas de instabilidade e uma elevada densidade populacional.

"O 1º distrito de Petrópolis é o que apresenta a maior quantidade de feições de instabilidade. Embora todos os distritos tenham áreas de risco, a concentração populacional no primeiro distrito torna a situação ainda mais crítica", explicou Túlio.

Mapeamento Estratégico para Redução de Riscos

O mapeamento, que foi realizado com a finalidade de fornecer subsídios técnicos para ações de gestão de risco, também servirá para orientar o planejamento estratégico das secretarias municipais, incluindo Defesa Civil, Saúde, Educação, Assistência Social e Ordem Pública. As informações geradas pelo estudo serão fundamentais para aprimorar o Sistema de Alerta e Alarme da cidade, além de subsidiar a criação de planos de contingência, mobilização social e o cadastramento das famílias vulneráveis.

De acordo com o diretor do DRM-RJ, o documento não só fornece dados técnicos cruciais para o desenvolvimento de políticas públicas de prevenção, mas também inclui recomendações de medidas estruturais e não estruturais para minimizar os riscos. No entanto, a responsabilidade pela execução das ações de prevenção e mitigação é do município.

"A principal intenção desse trabalho é apoiar a gestão municipal na elaboração de um plano efetivo de redução de riscos. Essa ação está diretamente ligada ao processo de revisão do Plano Municipal de Redução de Riscos de Petrópolis, que precisa ser atualizado, já que a última versão foi concluída em 2017", afirmou Túlio.




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