Rio de Janeiro tem mais de 1 Km de cabos de linha de trem furtados
Prejuízo estimado é de R$ 300 mil
Na madrugada deste domingo, criminosos furtaram aproximadamente 1,2 quilômetros de cabos da rede aérea que abastece os trens da via ferroviária metropolitana do Rio de Janeiro, causando um prejuízo estimado de R$ 300 mil. O furto ocorreu nas proximidades da estação Barros Filho, na zona norte da capital fluminense, e afetou diretamente o ramal Belford Roxo, que conecta diversos municípios da Baixada Fluminense à cidade do Rio.
De acordo com a concessionária SuperVia, responsável pela administração do sistema ferroviário de passageiros, o roubo resultou em sérios transtornos para os usuários. O ramal Belford Roxo, que costuma atender cerca de 5.000 passageiros durante o período de pico, teve sua operação interrompida parcialmente. Os passageiros precisaram enfrentar longos tempos de espera nas estações e, para seguir viagem até o centro da cidade, foram obrigados a realizar uma troca de composição na estação Madureira, que funcionou como ponto de transbordo improvisado.
Ainda segundo a SuperVia, cerca de 1.500 passageiros, ou aproximadamente um terço do volume normal de usuários do ramal, deixaram de utilizar os trens devido à situação.
A concessionária informou que, apesar dos esforços para minimizar os danos, não há previsão para a normalização total dos serviços. A falta de segurança na região do furto, que dificulta a ação de equipes de reparo, é um dos principais fatores que têm gerado a demora para a restituição da operação plena.
Em nota, a SuperVia lamentou o ocorrido e reiterou que a segurança é um "valor inegociável" para a empresa. "Adotamos todas as medidas possíveis para garantir a integridade de nossos clientes e colaboradores", informou a concessionária. Apesar disso, a empresa não divulgou detalhes sobre as ações de segurança a serem implementadas na área.
O furto de cabos é um crime recorrente no sistema ferroviário carioca e tem causado impactos diretos não apenas nos passageiros, mas também nos custos operacionais das empresas que administram o transporte público no estado. A SuperVia continua trabalhando para reparar os danos e restabelecer a normalidade da operação, enquanto a polícia investiga o caso.
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