Bolsonaro tinha conhecimento sobre plano de matar Lula, diz PF
A resolução da investigação ainda deve ser entregue nesta quinta-feira (21) ao STF.
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) tinha “pleno conhecimento” sobre o plano de assassinar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, concluiu o relatório da Polícia Federal (PF). A resolução da investigação ainda deve ser entregue nesta quinta-feira (21) ao STF.
De acordo com informações publicadas primeiramente pela CNN, a PF deve indiciar Bolsonaro e aliados no inquérito, que investiga uma tentativa de golpe, após o resultado das Eleições de 2022. Uma organização criminosa tinha o objetivo de matar Lula, Alckmin e Moraes para manter o ex-presidente no poder.
Ex-ministros, como o general Augusto Heleno (ex-GSI) e Braga Netto (ex-Defesa), além de Valdemar Costa Neto, presidente do PL, e Alexandre Ramagem, ex-diretor da Abin e candidato a Prefeitura do Rio, pelo PL, nas Eleições de 2024, também estão previstos no relatório final das investigações.
Segundo a PF, o planejamento, intitulado “Punho Verde e Amarelo”, seria executado no dia 15 dezembro, três dias após a diplomação do petista no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O grupo criminoso ainda previa montar um “Gabinete Institucional de Gestão de Crise” para lidar com as consequências das ações.
Nesta terça-feira (19), cinco pessoas foram presas com autorização do STF. Entre elas, estão quatro militares do Exército, ligados às forças especiais, conhecidos como “kids pretos”: o general de brigada Mario Fernandes (na reserva), o tenente-coronel Hélio Ferreira Lima, os majores Rodrigo Bezerra Azevedo e Rafael Martins de Oliveira. Além dos militares, ainda há um policial federal, Wladimir Matos Soares.
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