Cinco pessoas são presas em operação contra organização criminosa que planejava matar Lula, Alckmin e Moraes
De acordo com a PF, o planejamento operacional, denominado “Punho Verde e Amarelo”, seria executado no dia 15 de dezembro.
Luiz Inácio Lula da Silva, Geraldo Alckmin e Alexandre de Moraes - Fotos: Andressa Anholete/Bloomberg via Getty Images; Marcelo Camargo / Agência Brasil e Gustavo Moreno/STF 
A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta terça-feira (19), uma operação contra uma organização criminosa que teria planejado o assassinato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro Alexandre de Moraes do Supremo Tribunal Federal (STF). De acordo com a corporação, o grupo intitulado “kids pretos”, formado em sua maioria por militares, tinha como objetivo um golpe de estado para impedir a posse de Lula em 2022.
De acordo com a PF, o planejamento operacional, denominado “Punho Verde e Amarelo”, seria executado no dia 15 de dezembro, três dias após a diplomação do petista no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Alexandre de Moraes também era monitorado continuamente, segundo a polícia.
O grupo criminoso ainda previa montar um “Gabinete Institucional de Gestão de Crise” para lidar com as consequências das ações.
Na manhã desta terça-feira, cinco pessoas foram presas com autorização do STF. Entre eles, estão quatro militares do Exército, ligados às forças especiais, conhecidos como “kids pretos”: o general de brigada Mario Fernandes (na reserva), o tenente-coronel Helio Ferreira Lima, o major Rodrigo Bezerra Azevedo e o major Rafael Martins de Oliveira. Além dos militares, ainda há um policial federal, Wladimir Matos Soares.
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