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Petrópolis,18/11/2024

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Petropolitanos celebram Dia da Consciência Negra com lançamento de projeto audiovisual

Inspirada na beleza da liberdade das mulheres com tatuagens, dreads e cabelos black power


Petropolitanos celebram Dia da Consciência Negra com lançamento de projeto audiovisual Foto: Divulgação/ Luciane Fortunatto
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No dia 20 de novembro de 2024, Dia da Consciência Negra, será realizado o lançamento do clipe da música "Rosa ou Azul? Be You!", nas redes sociais, na voz de Mayara Ferreira e composição de Marcelo Castilho Pin. A música é uma celebração à diversidade e liberdade de expressão, com uma mensagem forte de combate ao preconceito e à opressão por raça e gênero.

Inspirada na beleza da liberdade das mulheres com tatuagens, dreads e cabelos black power, a obra em ritmo de samba leve mostra uma narrativa visual repleta de simbolismos sobre as grandes injustiças da humanidade, incluindo cenas que remetem a movimentos como Ku Klux Klan, Black Lives Matter e acontecimentos históricos de opressão. Ao longo do clipe, a protagonista mostra como a identidade e a força interior podem superar os preconceitos e imposições sociais. Em tempo, a expressão “be you” em inglês significa “seja você”.

Para o autor, é importante cantar e celebrar a liberdade e condenar os preconceitos e intolerâncias que contaminam e desafiam as sociedades por todo o mundo. “A letra da música "Rosa ou Azul? Be You!" provoca à reflexão sobre padrões estéticos, com versos como ‘Com você vou de qualquer cor, vou de branco ou black beautiful, me dá tua mão e amor, que eu vou do Norte ao céu e ao Sul. Deixa esse cabelo, be you; mostra essa alegria, be you! Quem disse que não pode be you? Rosa ou azul? Be you!’, explica.

De acordo com o último Atlas da Violência, em 2022, a vitimização de pessoas negras – soma de pretos e pardos – em registros de homicídios correspondeu a 76,5% do total de homicídios registrados no país. Totalizando 35.531 vítimas, o que corresponde à taxa de 29,7 homicídios para cada 100 mil habitantes desse grupo populacional. Em relação às pessoas não negras – isto é: brancas, indígenas e amarelas – a taxa de homicídio em 2022 era de 10,8, com 10.209 homicídios em números absolutos. Esse cenário de grande discrepância no perfil racial de pessoas vítimas de violência, infelizmente, não é novidade no contexto brasileiro.

A composição foi selecionada em Petrópolis pela Lei de incentivo à Cultura, Lei Paulo Gustavo


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