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Petrópolis,14/11/2024

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Brasileiros pagaram R$ 3 Trilhões em impostos em 2024

A velocidade do crescimento da arrecadação impressiona: este ano, a marca de R$ 3 trilhões foi alcançada com 54 dias de antecedência em comparação a 2023


Brasileiros pagaram R$ 3 Trilhões em impostos em 2024 Foto: Reprodução/O Globo

Os brasileiros já desembolsaram R$ 3 trilhões em impostos em 2024, segundo o Impostômetro, painel da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) que contabiliza em tempo real o valor arrecadado em tributos no país. Na manhã desta sexta-feira (1º), o painel atingiu essa marca às 8h50, registrando um crescimento de 20% em relação ao mesmo período do ano passado, quando, em 1º de novembro de 2023, o total arrecadado era de R$ 2,5 trilhões.

A velocidade do crescimento da arrecadação impressiona: este ano, a marca de R$ 3 trilhões foi alcançada com 54 dias de antecedência em comparação a 2023. Em uma década, o aumento da carga tributária é ainda mais evidente. Em 2014, o Impostômetro marcava R$ 1,57 trilhão na mesma data, refletindo o crescimento constante nos tributos pagos pela população ao longo dos anos.

Esse valor inclui taxas e tributos pagos aos governos federal, estadual e municipal, somando também multas, juros e correções monetárias que os contribuintes brasileiros desembolsaram desde janeiro.

Marcel Solimeo, economista-chefe da ACSP, atribui esse aumento ao crescimento da economia, que deve se aproximar dos 3% neste ano, e à inflação, em torno de 4%, que impacta o valor dos produtos e, consequentemente, os impostos sobre o consumo. “Quando a economia cresce e os preços sobem, a arrecadação tributária tende a aumentar também”, explica o economista.

Para 2025, a expectativa é de que a carga tributária continue a subir, em parte devido às novas propostas fiscais do governo. Uma das principais mudanças previstas é a ampliação da isenção do Imposto de Renda (IR) para salários de até R$ 5 mil, uma medida que visa aumentar o poder de compra da classe média, mas que, segundo Solimeo, deve ser acompanhada de outros ajustes para equilibrar as contas públicas.


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