Banco sinaliza compra de ações, mas impasse do Vasco persiste com a suspensão da arbitragem
A suspensão, que termina nesta quinta-feira (24), não deve ser prorrogada
O Vasco segue em um cenário de incertezas, com a aproximação do fim do prazo de 90 dias para a suspensão da arbitragem e do processo judicial com a A-CAP, seguradora americana que assumiu os 31% dos ativos que pertenciam à 777 Partners. A suspensão, que termina nesta quinta-feira (24), não deve ser prorrogada, e um acordo de venda entre o clube e a A-CAP ainda não foi alcançado.
Recentemente, surgiram rumores de que o BTG Pactual teria sondado a A-CAP com uma oferta de US$ 30 milhões pela participação que antes era da 777. Essa movimentação gerou desconforto na administração do Vasco, liderada por Pedrinho, que teme uma repetição dos problemas enfrentados com a antiga parceira, marcada por um distanciamento do projeto esportivo e físico do clube.
Para agravar a situação, as negociações entre BTG e A-CAP ocorreram enquanto o clube estava em conversas avançadas com o próprio banco para um possível empréstimo e uma reestruturação financeira que poderia incluir a recuperação judicial. Na semana passada, o jornal Valor Econômico detalhou a proposta feita pelo BTG ao clube. Em nota oficial, o Vasco não negou as conversas, mas foi enfático ao afirmar que os termos "jamais seriam aceitos" pela administração.
Com a retomada da arbitragem à vista, o Vasco enfrenta mais um capítulo de uma disputa que parece longe de ser resolvida, com seu futuro financeiro e esportivo ainda cercado de dúvidas.
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