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Os analistas do mercado financeiro ajustaram suas expectativas de inflação para 2024, elevando-as pela terceira semana consecutiva. De acordo com dados divulgados nesta terça-feira (21) pelo Banco Central (BC), a previsão para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é de 4,5%, que representa o teto da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).

A meta de inflação para o ano que vem é de 3%, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual, variando entre 1,5% e 4,5%. Caso a previsão se confirme, a inflação oficial encerrará o ano no limite máximo permitido. O Banco Central também avaliou que a probabilidade de a inflação ultrapassar esse teto é de 36%, conforme apresentado no último Relatório Trimestral de Inflação (RTI), divulgado em setembro. Essa nova projeção representa um aumento significativo de 8 pontos percentuais em relação à estimativa anterior, feita em junho.

Para o mês de outubro, a expectativa é de que o IPCA apresente um aumento de 0,49%, indicando um crescimento em relação à alta de 0,44% observada em setembro. As projeções para os dois últimos meses do ano também indicam aumentos, com uma expectativa de alta de 0,2% em novembro e 0,48% em dezembro.

Além das previsões para 2024, os analistas também revisaram as expectativas de inflação para 2025, que subiram de 3,96% para 3,99%. Para os anos subsequentes, as projeções permanecem inalteradas, com estimativas de 3,6% para 2026 e 3,7% para 2027.

Esses ajustes nas previsões refletem um cenário econômico desafiador e reforçam a necessidade de acompanhamento cuidadoso das políticas monetárias e das condições econômicas, à medida que o Brasil se prepara para enfrentar os próximos anos.

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