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Os preços das carnes no Brasil registraram uma significativa variação de 2,97% em setembro, a maior desde dezembro de 2020, conforme dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Essa alta é resultado da menor disponibilidade de produtos no mercado e marca a primeira variação positiva no acumulado dos últimos 12 meses desde janeiro de 2023.

Após um período de queda que se estendeu de fevereiro a julho deste ano, as proteínas voltaram a apresentar alta, acumulando uma variação de 2,92% nos 12 meses encerrados em setembro. É importante destacar que, no mesmo período do ano anterior, os preços enfrentaram uma baixa de 11,06%.

Os principais cortes que contribuíram para essa elevação foram o contrafilé, que subiu 3,79%, seguido pela costela (3,1%), patinho (3,15%) e alcatra (3,02%). Outros cortes que também apresentaram alta incluem acém (2,96%), filé-mignon (2,47%), coxão mole (2,44%), cupim (0,46%) e picanha (0,12%). A carne suína também teve um aumento expressivo de 3,67%, assim como o fígado, que subiu 0,83%.

Em contrapartida, as únicas quedas registradas foram na carne de carneiro, que caiu 4,41%, e na capa de filé, com uma redução de 0,59%.

Com o novo cenário de aumento nos preços das carnes, consumidores e especialistas do setor estão atentos às possíveis repercussões no mercado e nas práticas de consumo das famílias brasileiras. A expectativa é que as variações continuem a ser monitoradas, uma vez que o comportamento do mercado de carnes impacta diretamente a inflação e o poder de compra da população.

O que resta agora é aguardar as próximas semanas para observar se essa tendência de alta se consolidará ou se o mercado encontrará um novo equilíbrio, possibilitando uma recuperação nos preços das proteínas.

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