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Petrópolis,12/10/2024

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Curta-metragem O Que Fiz de Mim está sendo produzido em Petrópolis

Conflitos internos da protagonista geram reflexão sobre saúde mental


Curta-metragem O Que Fiz de Mim está sendo produzido em Petrópolis Foto: Luísa Gotelip
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As gravações do docudrama “O Que Fiz de Mim” começaram em Petrópolis e prometem emocionar e provocar importantes reflexões no público. Desde maio, locais como o Hiper Shopping Petrópolis, o Estúdio Fátima Cruz e o Centro de Cultura Raul de Leoni servem como cenários para esta obra. Com uma equipe de 13 profissionais, o curta-metragem foi contemplado pelo Edital de Produções Audiovisuais da Prefeitura de Petrópolis, com apoio do Governo Federal através da Lei Paulo Gustavo.

A narrativa gira em torno de Tex, uma jovem artista que enfrenta inseguranças e problemas com a saúde mental enquanto busca inspiração para sua primeira exposição. O filme aborda o tema delicado do suicídio, explorando como a arte pode ser uma resposta às crises existenciais e uma busca pelo significado da vida.

Com duração prevista de 25 minutos, “O Que Fiz de Mim” mescla documentário e ficção, criando uma experiência envolvente que incorpora diversas linguagens artísticas, como música, dança, teatro e pintura. O elenco é majoritariamente formado por mulheres e membros da comunidade LGBTQIA+, destacando a inclusão e a diversidade.

“O projeto aborda questões de saúde mental e o poder da arte como como uma das maneiras de enfrentar essas e outras questões. O filme também convida o público a refletir sobre a confrontação do absurdo da existência por meio da criação artística. 'O Que Fiz de Mim' é uma jornada que celebra a arte, resiliência e a busca pelo significado da vida”, explica o diretor de produção geral e executiva Vinil Gabriel.

O projeto é profundamente relevante para a sociedade, mas também para os artistas que enfrentam cobranças sociais, pressões para o sucesso e questões de saúde mental. Não à toa, a personagem Tex personifica muito bem essas lutas. “Vemos a personagem lidando com pensamentos suicidas devido às pressões e frustrações em sua jornada como artista. Nós entendemos que o suicídio é a busca desesperada pelo controle final sobre a própria existência. É uma recusa em aceitar o absurdo da vida. No entanto, a verdadeira revolta contra o absurdo não está em tirar a própria vida, mas sim, em continuar a viver com toda a intensidade”, ressalta a diretora e atriz do docudrama, Ester Gastaldo.

O filme pretende ter classificação a partir de 14 anos, privilegiando os jovens, adultos e idosos, assim como os apaixonados por artes em geral.

Valorização da classe artística local

“É crucial destacar a importância de Petrópolis como um centro de expressão artística. Dados históricos demonstram que a cidade tem uma longa tradição em inspirar artistas, desde os dias do Império até os tempos contemporâneos. Por isso nosso projeto é permeado em fortes conceitos de inclusão, e valorização de cada profissional que compõe a equipe de trabalho. Precisamos dar cada vez mais espaço a nova geração artística petropolitana!”, opinou o diretor. 

Tecnologia: curta-metragem será gravado com smartphones

O Curta-metragem está sendo gravado por smartphones e aparatos tecnológicos que favorecem uma abordagem fluida, e permitem que as cenas sejam capturadas de forma mais íntima e autêntica. A Cinegrafia Mobile é uma nova modalidade de filmagem, fotografia e edição com o Smartphone trazendo algumas vantagens para a área criativa da produção audiovisual.

“Naturalmente, ainda existe uma certa resistência ao dizer que um filme está sendo rodado com um celular, mas isso também aconteceu quando as câmeras fotográficas começaram a filmar e viraram um atrativo para novos produtores criarem seus filmes. Agora os smartphones aparecem com o mesmo objetivo”, afirmou o diretor de fotografia e montador do filme.

Acessibilidade e inclusão

O filme 'O Que Fiz de Mim' também tem como um dos principais compromissos aproximar a arte, de quem muitas vezes é marginalizado ou esquecido. “Queremos que todos tenham acesso a arte! Então pensamos em vários aspectos para promover acessibilidade e inclusão. Apresentaremos a performance ao público no Centro de Cultura Raul de Leoni gratuitamente. Também ministraremos uma palestra sobre acessibilidade e inclusão social, assim como fecharemos parcerias para a exibição do filme em pelo menos três escolas da rede pública de ensino de Petrópolis”, ressaltou. 

O projeto conta ainda com inclusão da Língua Brasileira de Sinais em todo o material de divulgação e no próprio filme; possibilitará que todas as salas do Centro de Cultura Raul de Leoni tenham placas táteis com o sistema Braille, além de legendas e linguagem simples nas peças de divulgação

Serviço:

Curta-metragem: “O Que Fiz de Mim”

Local: Centro de Cultural Raul de Leoni, Centro de Petrópolis 

Classificação: 14 anos 

Apoiadores: Centro de Cultura Raul de Leoni; Estúdio Fátima Cruz e Hipershopping Petrópolis.




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