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Petrópolis,29/09/2024

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Aviação comercial brasileira transportou gratuitamente 68,5 mil itens para transplantes em dez anos

Os números foram anunciados pela presidente da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (ABEAR), Jurema Monteiro


Aviação comercial brasileira transportou gratuitamente 68,5 mil itens para transplantes em dez anos Foto: Divulgação
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Nos últimos dez anos, a aviação comercial brasileira transportou 68,5 mil órgãos e tecidos para transplantes, além de profissionais de saúde. Os números foram anunciados pela presidente da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (ABEAR), Jurema Monteiro, nesta sexta-feira (27) durante o lançamento da Campanha Nacional de Incentivo à Doação de Órgãos pelo Ministério da Saúde, em Brasília (DF).

“Além de conectar pessoas e destinos, o setor aéreo tem compromisso com a saúde e o bem-estar dos brasileiros, com o meio ambiente, a diversidade e a inclusão social. Desde 2001, as companhias aéreas brasileiras contribuem para o sucesso do maior sistema público de transplantes do mundo transportando de forma gratuita e prioritária órgãos, tecidos e equipes médicas. Somente a aviação pode alcançar localidades mais distantes com a agilidade necessária para que o transplante seja bem-sucedido”, afirmou a presidente da ABEAR.

Jurema lembrou o lançamento do programa Asas do Bem em 2014 para reforçar a importância da doação de órgãos. “Ao transportar um órgão para transplante, as aeronaves recebem prioridade absoluta para pouso e decolagem, garantindo a eficiência da operação. Os órgãos são transportados com cuidados especiais pela tripulação e, em muitos casos, acompanhados por equipes médicas”, explicou.

Para a ministra da Saúde, Nísia Trindade Lima, é vital que o tema seja mais difundido na sociedade para que o número de doadores cresça. “Atualmente, no Brasil, de cada 14 pessoas aptas para doação somente quatro efetivamente se tornam doadoras. É um número baixo se levarmos em consideração o tamanho do nosso país e a fila de espera por órgãos. Precisamos superar esses obstáculos para avançar nesta agenda”, disse a ministra.

A coordenadora da Central Nacional de Transplantes (CNT), Patrícia Freire, reconheceu a importância do setor aéreo para o sucesso do programa de transplantes do país. “É um trabalho tão complexo que, de tão complexo, parece que é muito difícil. Mas essa logística dá certo e em tempo hábil. Nossa equipe atua diariamente, 24 horas por dia, e estamos sempre em contato com os times operacionais das companhias aéreas. O número de transplantes, que vem crescendo, só é viável graças ao trabalho do setor aéreo”, pontuou.

Também participaram do evento a representante da Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS) no Brasil, Socorro Gross, a presidente da Associação Brasileira de Doação de Órgãos (ABDO), Luciana Haddad, e outros representantes do setor de saúde.


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