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Petrópolis,19/09/2024

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London Fashion Week: desfile apresenta moda indígena brasileira

A passarela foi montada dentro de uma igreja cristã em Marylebone, no coração de Londres


London Fashion Week: desfile apresenta moda indígena brasileira Foto: Divulgação

A London Fashion Week 2024 fez a capital britânica respirar moda de 12 a 17 de setembro. Entre as novas coleções de marcas consagradas e novos talentos, um desfile diferenciado chamou a atenção: a moda desenvolvida por 11 diferentes comunidades do projeto “We Wear Heritage” — entre elas, a tribo indígena Munduruku, da Amazônia.

A passarela foi montada dentro de uma igreja cristã em Marylebone, no coração de Londres. O evento, realizado na última segunda-feira, 16, foi organizado pelo brasileiro Rafael dos Santos, diretor da Best of Brazil Community CIC e produtor de eventos. Foi uma verdadeira mistura de culturas e etnias, e o que mais chamou atenção foi o contraste entre a moda autoral de novos talentos e nomes já consagrados do mundo fashion, como o estilista malaio Jimmy Choo, criador da marca britânica que leva o seu nome, conhecida mundialmente pelos sapatos femininos feitos à mão. Choo estreou na LFW em 1988 e, desde então, conquistou personalidades, sendo citado como a marca preferida da Princesa Diana.

Este ano, a estilista brasileira Rebeca Munduruku fez sua estreia e arrasou na passarela ao lado de Seanny Arts, com peças vibrantes da marca MI Moda Indígena, de Manaus. A apresentação da nova coleção fechou o desfile, que representou uma linha do tempo da moda indígena brasileira desde os anos 1500. As criações de sete diferentes comunidades indígenas trouxeram materiais naturais, como casca de árvore, fibra de palmeira e escamas de peixe, além de pinturas manuais que incorporam o espírito da Floresta Amazônica.

Coordenado pelo CVS Brent e patrocinado pelo National Lottery Heritage Fund, o projeto "We Wear Heritage" apoia organizações de Brent no desenvolvimento e na implementação de projetos de herança cultural, capturando e preservando histórias sobre têxteis tradicionais, vestuário e trajes das comunidades participantes, e compartilhando-os com o mundo.

Em cerca de duas horas, o desfile de moda apresentou criações que refletem histórias e tradições de diversas comunidades de imigrantes. Desde o intricado bordado feito à mão das roupas afegãs até os vibrantes e coloridos têxteis das vestimentas somalis, cada peça contou uma história de identidade cultural, tradição e criatividade. Participaram 11 comunidades: brasileira, afegã, diáspora chinesa, indiana goana, caribenha, iraquiana, africana, romena, somali, tamila e dominicana. "É um orgulho organizar um desfile com todas essas histórias e culturas internacionais, e destacar o talento indígena brasileiro em um evento tão importante", ressaltou Rafael dos Santos.


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