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Petrópolis,19/09/2024

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Primeiro grande apagão do Brasil completa 39 anos: lições e riscos atuais

A matriz energética continua sendo majoritariamente hidrelétrica, o que deixa o sistema vulnerável a períodos de seca e mudanças climáticas


Primeiro grande apagão do Brasil completa 39 anos: lições e riscos atuais Imagem de Freepik

No dia 17 de setembro de 1985, o Brasil vivenciou o primeiro
grande apagão de sua história, afetando milhões de pessoas e marcando o início
de uma série de desafios para o setor elétrico do país. Naquela época, o país
ainda dependia fortemente de usinas hidrelétricas e enfrentava um cenário de
crise hídrica, além de uma infraestrutura de transmissão e distribuição pouco
desenvolvida. A queda no fornecimento de energia foi causada por uma série de
falhas técnicas e operacionais, destacando a vulnerabilidade do sistema
elétrico nacional.

Após o apagão de 1985, várias medidas foram tomadas para
modernizar e fortalecer o setor elétrico brasileiro. Nos anos 1990, o governo
implementou reformas regulatórias e incentivou investimentos em geração,
transmissão e distribuição de energia. O país diversificou sua matriz
energética, incluindo fontes como termelétricas, energia eólica e solar, para
reduzir a dependência das hidrelétricas e mitigar os efeitos de possíveis
crises hídricas.

A criação do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) em
1998 foi um passo importante para melhorar a gestão do sistema de energia do
país, permitindo uma coordenação mais eficaz e um monitoramento contínuo da
geração e distribuição de eletricidade. Além disso, o Programa de Incentivo às
Fontes Alternativas de Energia Elétrica (PROINFA) foi lançado para promover o
uso de fontes renováveis.

Apesar dos avanços, o Brasil ainda enfrenta riscos de um
novo apagão. A matriz energética continua sendo majoritariamente hidrelétrica,
o que deixa o sistema vulnerável a períodos de seca e mudanças climáticas. Além
disso, o crescimento da demanda por energia, aliado à falta de investimentos em
infraestrutura e à manutenção de sistemas de transmissão, pode aumentar a
probabilidade de falhas.

A crise energética de 2001-2002 e os apagões regionais mais
recentes mostram que o risco ainda existe. O país precisa continuar investindo
em fontes alternativas de energia, como eólica, solar e biomassa, e em
tecnologias de armazenamento de energia. Além disso, a modernização da
infraestrutura e a implementação de sistemas inteligentes de gestão da rede
elétrica são fundamentais para prevenir futuros apagões.















O primeiro apagão de 1985 foi um alerta que levou a uma
série de melhorias no sistema elétrico brasileiro. No entanto, com as
crescentes demandas e as mudanças climáticas, é essencial continuar aprimorando
o setor para evitar que o país passe por um novo apagão de grandes proporções.

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