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Petrópolis,18/09/2024

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Governo do Rio participa de encontro para fortalecer parceria no combate ao trabalho escravo

Iniciativa reuniu o cônsul do Paraguai e integrantes da rede de proteção que atuam nesta área


Governo do Rio participa de encontro para fortalecer parceria no combate ao trabalho escravo Foto: Gil Soares/ SEDSODH

O Governo do Rio de Janeiro é pioneiro na adoção de medidas de enfrentamento ao tráfico de pessoas e ao trabalho escravo. E está atuando intensamente com ações de prevenção, mas também no acompanhamento e monitoramento de casos. Só em 2024 já foram atendidos pela Superintendência da Promoção e Defesa dos Direitos Humanos, 188 vítimas ou pessoas em situação de vulnerabilidade. 

Nesta quinta-feira, dia 12, Eliane Almeida, superintendente da pasta, participou de uma reunião com o Embaixador do Paraguai no Brasil, Juan Angel Delgadillo. O encontro foi motivado pela recorrência de resgates de paraguaios no estado do Rio em situação de trabalho análogo à escravidão. Em julho de 2022, pela primeira vez, 24 paraguaios foram resgatados no Rio de Janeiro, episódio que se repetiu em março de 2023, com mais 19 paraguaios. Em julho deste ano, mais 6 paraguaios foram resgatados. Durante a reunião ficou acordado que a Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos irá preparar capacitações para os técnicos do Consulado e o desenvolvimento de um fluxo de prevenção e atendimento aos paraguaios. 

O evento reuniu integrantes da linha frente de combate ao trabalho escravo no Brasil, o Ministério Público do Trabalho no Rio de Janeiro (MPT-RJ), a Defensoria Pública da União (DPU) e a Auditoria Fiscal do Trabalho. Entre os assuntos debatidos, esteve além da importância do trabalho já desenvolvido no Rio de Janeiro a urgência de promover capacitações junto às polícias brasileiras para que uma pessoa vítima de trabalho escravo não seja revitimizada ao ser presa injustamente e o desenvolvimento de medidas de prevenção de revitimização.

- O mais importante é garantir que esse migrante não volte para o país de origem sem regularizar sua documentação. A pessoa vítima de trabalho escravo tem duas vulnerabilidades, a financeira, mas também a social. E estamos trabalhando justamente para capacitar nossos técnicos, nossos servidores para que estejam aptos para fazer esse atendimento e evitar novos traumas para essas pessoas - afirmou Eliane Almeida.


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