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Petrópolis,17/09/2024

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Aprovação do PL do Combustível do Futuro destrava projetos de armazenamento de carbono no setor sucroenergético

De acordo com Isabella, o Combustível do Futuro vai dar o arranque definitivo do tema no Brasil


Aprovação do PL do Combustível do Futuro destrava projetos de armazenamento de carbono no setor sucroenergético Foto: Reprodução / Internet

Aprovado em decisão terminativa no Plenário da Câmara dos Deputados na noite desta quarta-feira (11), o Projeto de Lei do Combustível do Futuro, que segue para sanção presidencial, tem como uma de suas peças-chave capítulo específico sobre o processo de captura, transporte e armazenamento de CO2 no subsolo ou CCS (captura e armazenamento de carbono em inglês). O tema, com forte potencial para criação de renda adicional para as usinas produtoras de etanol a partir de uma nova modalidade de geração de créditos de carbono, será o assunto central do ‘Carbonless Summit’ – evento marcado para os dias 04 e 05 de novembro na capital paulista.

"A nova legislação chega para estabelecer o marco-regulatório de CCS no país, determinando as diretrizes gerais para a atividade", destaca Isabella Morbach, diretora da CCS Brasil, entidade que participou das discussões técnicas para elaboração da lei.

De acordo com Isabella, o Combustível do Futuro vai dar o arranque definitivo do tema no Brasil, destravando projetos já engatilhados, que avançam agora para a fase de real implantação. A especialista acentua a grande oportunidade que surge na cadeia produtiva do setor sucroenergético, já que o carbono gerado na fabricação de etanol está praticamente pronto para ser estocado, devido ao seu elevado grau de concentração – diferentemente de outros setores em que o CO2 precisa ser separado de outros gases.

Ironicamente, a operação de CCS passa por tecnologias desenvolvidas e aperfeiçoadas na extração de petróleo. Os mesmos equipamentos que injetam carbono para auxiliar o bombeamento do petróleo agora estão prontos para ampliar a sustentabilidade do setor sucroenergético, em particular do etanol, abrindo caminho para uma pegada negativa de carbono de um segmento que hoje já reduz em até 90% as emissões de gases de efeito estufa.

Marcado para novembro próximo, o ‘Carbonless Summit’, vai reunir em São Paulo alguns dos maiores especialistas brasileiros e internacionais no tema. É um assunto altamente estratégico para as usinas produtoras de etanol, pelo forte potencial para geração de renda adicional.

“As mais de 360 usinas que produzem etanol no Brasil têm a oportunidade de fazer do País o líder global nesse mercado, abrindo as portas para o acesso aos créditos de carbono que serão gerados a partir da estocagem geológica de CO2 e criando naturalmente mais uma fonte de receita para as usinas”, explica o geólogo Everton Oliveira, um dos organizadores do evento e presidente da Hidroplan, que juntamente com a CCS Brasil realiza o encontro.


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