Maria Luisa Castro, jovem promessa do boxe brasileiro, garantiu o segundo lugar do pódio no Campeonato Brasileiro de Boxe Olímpico cadete e juvenil, realizado em Foz do Iguaçu, no Paraná, nesta quarta-feira (4). A atleta, de apenas 15 anos, participante do projeto social Bonsai Vidigal, do Cidades Invisíveis, brilhou na competição ao conquistar a medalha de prata na categoria peso pena, de até 57 quilos. Ela disputou o título, invicta, contra Sara Campos, gaúcha de Uruguaiana, que pressionou logo no primeiro round para encerrar a luta por RSC (Referee Stops Contest) e levar a medalha de ouro.

A trajetória de Maria Luisa no campeonato foi marcada por uma combinação de técnica, garra e determinação, qualidades que vêm sendo desenvolvidas desde que ingressou no projeto Bonsai Vidigal. "Eu nunca imaginei que chegaria tão longe em tão pouco tempo. Essa medalha é o resultado de todo o esforço e dedicação, e só me faz querer lutar ainda mais para alcançar meus sonhos”, declarou emocionada.

Maria Luisa iniciou sua trajetória no boxe há pouco mais de um ano e, desde então, tem mostrado um potencial extraordinário. Sob a orientação do treinador Lucas Souza, conhecido como Cicatriz, adaptou-se aos rigorosos treinos e mostrou evolução constante. "Ela é um exemplo de superação. Enfrentou todos os desafios com muita determinação, e essa prata é só o começo de uma trajetória brilhante," conta. 

A conquista de Maria Luisa ressalta a importância dos projetos sociais, como o Cidades Invisíveis, que proporcionam conexões e fazem pontes para talentos emergentes em comunidades carentes, e o Bonsai Vidigal, que recebe patrocínio e apoio da empresa Tailor Partners na Oficina de Boxe, junto com a H2Bet e a Army Br, é uma somente uma parte do tamanho da potencialidade da organização.

Samuel dos Santos, idealizador do Cidades Invisíveis ressalta que com essa vitória, Maria Luisa reafirma seu lugar como uma das grandes promessas do boxe nacional, mirando agora novas competições e desafios. “O Cidades Invisíveis e o Bonsai Vidigal seguem comprometidos em apoiar e promover o desenvolvimento de mais talentos como Maria Luisa, reforçando o poder transformador do esporte na construção de um futuro melhor para todos”, finaliza Samuel.

Sobre o Cidades Invisíveis

Criado em 2012 com o sonho de mudar realidades e transformar vidas, o Cidades Invisíveis é uma organização social que atua em diversas cidades do país, impactando milhares de jovens em situação de vulnerabilidade, agindo como um instrumento para a redução da pobreza e da desigualdade nas suas mais diversas dimensões. Desenvolve diversos projetos em parceria com artistas locais e nacionais, onde a renda arrecadada pelas ações tem parte do lucro revertida para a transformação social em várias comunidades. Dentro de seus Bonsais, espaços próprios das atividades nas comunidades, dispõe de programas que possibilitam o acesso ao conhecimento, aconselhamento, novas tecnologias, cuidados básicos, lazer, cultura, entre outros, para a aceleração de potenciais humanos que, muitas vezes, estão desassistidos pelo poder público. 

O projeto está alinhado com a Agenda 2030 da ONU, com o plano global de transformar o mundo em um lugar melhor, sendo também signatário do Movimento Nacional dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável de Santa Catarina (ODS/SC), para combater a invisibilidade de pessoas das periferias das cidades onde atua.

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