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Petrópolis,13/09/2024

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Algo para não se esquecer, um solo de dança de Paula Mori

Esse projeto é uma retomada da artista enquanto intérprete criadora do seu trabalho autoral em dança


Algo para não se esquecer, um solo de dança de Paula Mori Foto: Paula Mori
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 “Algo para Não se Esquecer” é um espetáculo de dança e envolve criação inédita, composto por duas partes: “Floresta” e “Você está em Qualquer Linha que Trace”. É idealizado pela artista Paula Mori, de ascendência japonesa, 51 anos, residente no distrito de Araras, Petrópolis. 

Esse projeto é uma retomada da artista enquanto intérprete criadora do seu trabalho autoral em dança. Nos últimos anos, dedicou-se a outras formas de fazer dança e arte, atuando como gestora, curadora, consultora e como produtora artística e cultural em projetos de muita relevância, bem como na criação coletiva.       

A obra coreográfica “Algo para Não se Esquecer” tem como inspiração e temática a ancestralidade asiática de Paula Mori, essa herdada da sua mãe nissei. Aborda também uma reflexão sobre questão do corpo feminino ancestral amarelo na contemporaneidade. Essa ancestralidade transparece por toda a sua dança, seja na delicadeza dos gestos e ou nos movimentos precisos.  Foi a forma que Paula encontrou de transbordar, de resgatar, de fortalecer e de reverberar a sua ascendência e suas raízes, enquanto sansei/neta de japoneses. A artista também se debruça em suas memórias afetivas vindas a partir da sua infância, adolescência e fase adulta. 

Este solo de dança possui nuances e camadas livremente inspiradas nos 04 princípios ou quatro palavras que compõem a cerimônia do chá - WA, KEI, SEI e JAKU. A artista estudou, durante um período, a Cerimônia do chá no Instituto Cultural Brasil Japão, no Rio de Janeiro. E ao estar em contato com esse importante ritual cultural, fez com que absorvesse uma reflexão sobre atemporalidade, corpo, impermanência e espaço. Sendo estes princípios - Wa – significa harmonia, que deve existir nas relações humanas, entre o homem e a natureza, na seleção dos utensílios do chá, maneira como são utilizados e em todas as outras facetas do Chado. Kei –significa respeito, que é dado para todas as coisas e que provém de sentimentos sinceros de gratidão pela existência delas. Sei – significa pureza e implica em limpeza espiritual e material e Jaku – significa tranquilidade, um estado espiritual de paz. 

Essa obra também foi a forma que a arista escolheu para homenagear não só a sua mãe (in memoriam), mas as mulheres ancestrais da sua família. 

Sobre a artista 

Paula Mori é artista da dança. Especialista em Acessibilidade Cultural pela UFRJ. Bacharel e Licenciada em Dança pela UNICAMP. Profissional/Fazedora de Cultura e de Arte desde 1996, inicialmente em Campinas/SP e posteriormente na cidade do Rio de Janeiro e desde 2020 em Petrópolis/RJ. Atuando deste então em projetos e eventos nas diferentes linguagens artísticas; como dança, teatro, música e artes visuais. Possui experiência em trabalhos relacionados ás questões de acessibilidade cultural e acessibilidade para pessoas com deficiência. Jurada no Prêmio de Dança da Fundação Cesgranrio 2018/2019. Foi Diretora Artística do Centro Coreográfico da Cidade do Rio de Janeiro/Prefeitura do Rio (2014 a 2016). Foi professora no Curso de Produção Cultural da UFF, onde ministrou aulas de Fundamentos da Dança, Dança e Produção Cultural e Direção de Arte. Desde 2012 é integrante da Pulsar Cia. de Dança, dirigida por Maria Teresa Taquechel y Saiz.  

Ficha Técnica 

Criadora Intérprete: Paula Mori

Coordenação de Produção e Acessibilidade: Paula Mori

Produção Executiva: Dafne Souza 

Direção de Arte: Carla Miguez/Stúdio Criativo

Design Gráfico: Gabriela Jung 

Fotografia: Isabela Bentes (a confirmar)

Vídeos: André Rezende Hoelz 

Intérprete de LIBRAS: Vânia Nascimento (Instituto Alliance) 

Social Midia: Oblika (ver o nome da função se pode ser essa ou outra)

Operador de luz: Geléia

Operador de som: Dafne Souza 

Serviço:

“Algo para Não se Esquecer” solo de dança de Paula Mori 

Dia: 30 de agosto, sexta-feira às 15h

Dia: 31 de agosto, sábado às 19h. Sessão com Acessibilidade em LIBRAS.   

Local: Teatro Afonso Arinos

End: Praça Visconde de Mauá, 305, Centro. 

Gratuito. 

Contatos: Dafne Souza (21) 98297-1077 e Paula Mori (21) 97510-5651 



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