Incêndio em área de vegetação do Taquaril deixa rastro de destruição na madrugada deste domingo
Equipes do Instituto Larissa Saruê, do Bernado da Pousada Taquaril e do Corpo de Bombeiros conseguiram conter as chamas na madrugada deste domingo (18).
Um incêndio atingiu na tarde deste sábado (17), uma área de vegetação no Taquaril, no distrito da Posse, em Petrópolis, e deixou um grande rastro de destruição na região. Equipes do Instituto Larissa Saruê, do Bernado da Pousada Taquaril e do Corpo de Bombeiros conseguiram conter as chamas na madrugada deste domingo (18).
De acordo com os brigadistas que atuaram na ocorrência, foi uma tragédia ambiental muito grande, já que a fauna e flora foram gravemente atingidas e muitos animais morreram queimados. Segundo o Instituto Larissa Saruê, diversas árvores caíram por inteiro em razão da força do fogo.
As equipes conseguiram conter o incêndio apenas no fim da madrugada deste domingo, por conta da grande força das chamas. Eles realizaram diversas linhas defensivas, mas o vento impedia a eficácia dos profissionais.
Foto: Claudiomar Batista
Preocupação com as reservas biológicas
Segundo o vice-presidente do Instituto Larissa Saruê, Claudiomar Batista, que atuou na ocorrência, o incêndio estava indo em direção ao fim do Taquaril, e posteriormente iria para um lugar de reserva biológica, onde tem diversos tipos de bromélias e orquídeas que só existem na região. Ele ainda informou que o fogo poderia atingir o Brejal.
“A gente ralou muito para segurar o incêndio e estava chegando nas casas. Patrimônio das pessoas em risco, pessoas em risco e animais que estavam lá também. Foi uma tragédia ambiental muito grande que não tem como imaginar o tamanho disso”, Claudiomar.
“Comum” da época
De acordo com o CBMERJ, a maioria destas ocorrências acontecem entre os meses de abril e outubro – período típico da estiagem no estado. Seca ou estiagem é um evento de escassez prolongada no abastecimento de água, seja atmosférica, águas superficiais ou subterrâneas.
Foto: Claudiomar Batista
A soltura de balões, principalmente nos meses de junho e julho, mesmo sendo crime, continuam a colocar em risco o meio ambiente. O major Fábio Contreiras alertou sobre o risco da soltura de balões.
“O balão sem dúvida é uma das causas mais comuns, associada a baixa umidade do ar e falta de regime de chuvas, facilmente pode destruir os ecossistemas. Outras causas comuns são as guimbas de cigarro em locais inapropriados, a queima de lixo indiscriminada, a soltura de fogos de artifício e a construção de fogueiras em áreas próximas e mata e floresta”, afirmou o major Fábio Contreiras.
COMENTÁRIOS