Dois homens são presos por integrarem quadrilha que aplicava golpe por criptomoedas
No total, três mandados de prisão preventiva foram cumpridos, nesta terça-feira, além de um mandado de busca e apreensão
Dois homens foram presos por integrarem uma quadrinha que aplicava golpes por criptomoedas em estados do Sudeste e do Norte do país. A operação na qual os indivíduos foram detidos, é intitulada “Operação Investimento de Araque”, e tem como objetivo combater uma organização criminosa que atua nos estados do Rio de Janeiro, Amazonas e Pará, aplicando golpes milionários. No total, três mandados de prisão preventiva foram cumpridos, nesta terça-feira (11), além de um mandado de busca e apreensão.
As investigações da Polícia Civil apontam que a quadrilha movimentou, em dois anos, mais de R$ 15 milhões, gerando prejuízo a mais de 50 vítimas nessas regiões. A apuração teve início em 2022, quando a polícia paraense registrou vários boletins de ocorrência contra uma empresa, que estaria aplicando golpes na cidade de Belém.
Ainda de acordo com a corporação, o modo de operação da empresa era o de se apresentar como uma intermediadora financeira, onde se oferecia para investir valores das vítimas e obter parte da rentabilidade. Os alvos, então, eram convencidos a fazerem empréstimos em seus bancos particulares e a passar os valores à instituição golpista. Em um determinado momento, quando o cliente não conseguia finalizar o contrato com a empresa ou resolvia não renovar mais, a instituição deixava de pagar as parcelas e a vítima precisava arcar com todo saldo devedor. As vítimas eram sempre funcionários públicos.
Após investigação e diligências, os agentes prenderam, em São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, dois homens apontados como sócios-proprietários da empresa. Em Manaus, no estado do Amazonas, a gerente da equipe também foi presa. No Pará, na cidade de Ananindeua, os policiais cumpriram um mandado de busca e apreensão na casa de um ex-gerente, onde foram apreendidos materiais tecnológicos e um celular do investigado.
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