Banco Central reduz ritmo de cortes na Selic em meio a pressões econômicas
Decisão reflete preocupações com metas fiscais e cenário internacional, gerando expectativas no mercado financeiro.
O Banco Central, após seis reduções consecutivas de 0,5% na taxa de juros do país, optou por moderar o ritmo e baixou a Selic em 0,25%, fixando-a em 10,5% ao ano.
No mês anterior, o comitê sinalizou uma redução mais significativa. No entanto, essa mudança de direção se deu devido à pressão resultante da deterioração das metas fiscais do Brasil e do cenário internacional.
O governo também revisou sua previsão de superávit para o próximo ano, agora projetando esse resultado apenas para 2026. Paralelamente, nos Estados Unidos, espera-se que a taxa de juros permaneça elevada por um período mais longo do que o inicialmente previsto.
Em resumo, a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) tem gerado desconforto no governo Lula, que busca taxas de juros cada vez menores e argumenta que a inflação no país está controlada.
É importante observar que esse tipo de anúncio ocorre após o fechamento do mercado, sendo ao longo do dia seguinte que veremos o impacto na reação da Bolsa diante da nova Selic.
COMENTÁRIOS