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Petrópolis,28/04/2025

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Alerta na Educação: Apenas 5% dos estudantes do Ensino Médio aprendem matemática de forma adequada, diz estudo

O estudo, intitulado Aprendizagem na Educação Básica: Situação Brasileira no Pós-Pandemia, foi divulgado nesta segunda-feira (28)


Alerta na Educação: Apenas 5% dos estudantes do Ensino Médio aprendem matemática de forma adequada, diz estudo Foto: Alex P/Pexels
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Um levantamento recente sobre o desempenho educacional dos estudantes brasileiros trouxe dados preocupantes: somente 5,2% dos alunos do ensino médio demonstraram domínio satisfatório em matemática em 2023. O índice representa uma queda em relação ao período pré-pandemia, quando, em 2019, 6,9% dos jovens nessa etapa de ensino apresentavam conhecimento adequado na disciplina.

O estudo, intitulado Aprendizagem na Educação Básica: Situação Brasileira no Pós-Pandemia, foi divulgado nesta segunda-feira (28) pela organização Todos Pela Educação. A pesquisa avaliou o nível de aprendizagem de estudantes em diferentes etapas da educação básica, revelando uma tendência de estagnação ou retrocesso nos indicadores de proficiência, especialmente em matemática.

Na disciplina de língua portuguesa, embora os números sejam mais altos, o desempenho também não apresenta avanços significativos. No ensino médio, 32,4% dos estudantes atingiram o nível considerado adequado em 2023, uma leve queda em relação aos 33,5% registrados em 2019.

Nos anos finais do ensino fundamental, a situação é semelhante. No 9º ano, apenas 16,5% dos alunos demonstraram aprendizagem adequada em matemática, frente a 18,4% no pré-pandemia. Em língua portuguesa, os resultados se mantiveram estáveis, com 35,9% dos alunos atingindo o nível esperado.

Já nos anos iniciais do ensino fundamental, os números, apesar de melhores, também indicam leve piora. No 5º ano, 43,5% dos estudantes demonstraram aprendizado satisfatório em matemática, contra 46,7% em 2019. Em português, a taxa caiu de 56,5% para 55,1%.

Os dados evidenciam os impactos duradouros da pandemia na educação brasileira e reforçam a urgência de políticas públicas que enfrentem as desigualdades de aprendizagem e recuperem o atraso educacional acumulado nos últimos anos.


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