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Em uma despedida histórica, o Papa Francisco foi sepultado neste sábado (26) na Basílica de Santa Maria Maggiore, em Roma, atendendo a um desejo pessoal de não ser enterrado no Vaticano, como tradicionalmente ocorre. Esta é a primeira vez em cerca de um século que um pontífice é sepultado fora dos limites do Estado do Vaticano.

O caixão do Papa foi conduzido em cortejo até a igreja, em uma cerimônia marcada por forte comoção popular. Antes do sepultamento, milhares de fiéis e autoridades participaram do funeral realizado na Praça de São Pedro, no Vaticano.

De acordo com informações da Santa Sé, mais de 250 mil pessoas acompanharam a cerimônia, além de dezenas de líderes mundiais. O funeral teve duração de 2 horas e 10 minutos e foi iniciado com a tradicional Missa de Exéquias, liturgia especial dedicada aos fiéis falecidos.

Segundo a agência Reuters, o ritual contou com a participação de 220 cardeais, 750 bispos e padres próximos ao altar, além de cerca de 4 mil padres espalhados pela praça.

Por questões de segurança e organização, as autoridades limitaram o acesso de fiéis à Praça de São Pedro, e muitos enlutados acompanharam a cerimônia de trás de barreiras montadas no entorno. Um amplo corredor de segurança foi instalado entre a Praça Pio XII e a entrada do Vaticano para facilitar o deslocamento das autoridades presentes.

O funeral de Francisco entra para a história não apenas pelo número expressivo de fiéis e chefes de Estado, mas também pelo simbolismo de sua escolha de repousar em uma das basílicas mais importantes de Roma, reforçando sua ligação profunda com a cidade e com a Virgem Maria.

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