Caso Anic: MPRJ opina para arquivar inquérito após negar participação de viúvo no crime
Anic Herdy foi dada como desaparecida em fevereiro de 2024

O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) recomendou o arquivamento do inquérito que investigava a possível participação de Benjamin Cordeiro Herdy, viúvo da advogada Anic Herdy, na morte da esposa, ocorrida em fevereiro do ano passado. A decisão, ainda não confirmada pela Justiça, segue a linha de investigação que não encontrou elementos que ligassem o empresário ao crime.
O caso ganhou novos contornos quando Lourival Fadiga, assassino confesso da advogada, afirmou em setembro que a morte de Anic teria sido encomendada por Benjamin Herdy. No entanto, após uma série de diligências realizadas pelo MPRJ, os promotores concluíram que não havia provas que sustentassem essa acusação. A investigação incluiu a quebra de sigilo de dados, análise de registros telefônicos, perícias em câmeras de segurança e o rastreamento de movimentações financeiras. Nenhuma evidência concreta foi encontrada para corroborar a versão de Lourival.
Anic Herdy foi dada como desaparecida em fevereiro de 2024, e seu corpo só foi localizado em setembro, na Região Serrana do Rio. Lourival Fadiga, em depoimento, confessou ser o responsável pela morte e ocultação do cadáver da vítima.
Junto com Lourival, seus filhos, Henrique e Maria Luíza, e sua amante, Rebecca, também são réus no processo. Eles foram inicialmente denunciados em maio por extorsão mediante sequestro, e, após novos elementos surgirem na investigação, o MPRJ os acusou, em novembro, por homicídio triplamente qualificado.
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