O Dia Internacional da Mulher é uma data para dar visibilidade às conquistas femininas ao longo de uma história marcada por desigualdades. Hoje, as mulheres estão mais representadas na presidência de países, no comando de grandes empresas, à frente de importantes pesquisas científicas, enfim em postos que num passado não muito distante eram destinados aos homens – e ainda são, majoritariamente. Por isso, o momento é também uma oportunidade de reflexão sobre o que é preciso ser feito para se alcançar a plena equidade de gênero, em especial, no campo profissional.

Apesar dos avanços ao longo das últimas décadas, as mulheres ainda têm baixa representatividade em muitos setores produtivos. A engenharia, por exemplo, está entre os que apresentam desigualdades. Os dados mais recentes do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia apontam que elas são cerca de 20% dos profissionais ativos registrados nos Conselhos Regionais de Engenharia e Agronomia. São cerca de 234 mil engenheiras em um universo de 1,16 milhão de profissionais.

“Importante destacar que o dado mostra grande evolução. Há 40 anos, somente 4% dos profissionais de engenharia eram mulheres”, explica Márcia Gomes Carvalho Fontes, Diretoria de Pessoas, Cultura e Transformação da Timenow, uma das maiores companhias de engenharia consultiva do Brasil. Ela atribui o avanço aos movimentos das mulheres para ocupar espaços e exercer papéis antes não disponíveis.

Márcia Gomes Carvalho Fontes, Diretoria de Pessoas, Cultura e Transformação da Timenow | Foto: Divulgação

Márcia cita ainda os dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep): 37,3% dos formandos em cursos de engenharia são mulheres. “Isso demonstra a transformação do setor e a crescente presença das mulheres na engenharia, que, historicamente, sempre foi vista como uma profissão masculina, com fortes estereótipos de gênero que desencorajavam as mulheres a ingressarem na área.”

Com o aumento da representatividade, mais mulheres buscam carreiras para as quais antes eram preteridas, prossegue Márcia, observando que as empresas também foram fundamentais nesse processo, quando passaram a reconhecer a qualidade profissional feminina, colaborando para a abertura de oportunidades. A Timenow é uma dessas empresas comprometidas com a inclusão e o desenvolvimento profissional das mulheres em todas as áreas, diz a executiva.

A companhia implementa diversas iniciativas que promovem a diversidade e incentivam o protagonismo feminino. Entre as quais, ela cita a Mentoria Profissional Específica para o Público Feminino, programa cujo objetivo é posicionar suas colaboradoras de forma estratégica e assertiva dentro da organização. “Essa iniciativa busca não apenas impulsionar o crescimento profissional das participantes, mas também fortalecer sua visibilidade e reconhecimento no setor”, diz.

A empresa adota também uma política de remuneração baseada em diretrizes amplas e transparentes, buscando equidade de oportunidades para todos os colaboradores. “A Política de Remuneração e Reconhecimento da Timenow reforça o seu compromisso com a promoção de um ambiente mais justo e inclusivo, quando aplica regras e critérios universais e multidisciplinares”, ressalta Márcia.

Ações afirmativas

“A luta por equidade no setor exige ações concretas e contínuas. Na Timenow, buscamos não apenas atrair talentos femininos, mas também criar condições para que essas profissionais possam crescer e se destacar.” Nessa direção, Márcia lista outras ações fundamentais desenvolvidas pela empresa de engenharia:

Capacitação de Lideranças – Reconhecendo a importância de líderes engajados na promoção da diversidade, a companhia investe na capacitação de sua liderança sobre questões de gênero. O objetivo é transformá-los em patrocinadores do crescimento profissional das mulheres, criando um ambiente mais acolhedor e equitativo.

Posições Afirmativas – Por meio de programas exclusivos para mulheres, como o "Time Players", a Timenow oferece oportunidades de entrada em áreas técnicas. Essa iniciativa prepara estagiárias nos principais pilares da empresa, acelerando sua efetivação e promovendo maior representatividade feminina em setores estratégicos.

Cultura Inclusiva – A empresa mantém ações permanentes no calendário institucional para promover a diversidade e garantir um ambiente inclusivo. Essas iniciativas buscam sensibilizar toda a organização sobre a importância da equidade de gênero.

Metas de Diversidade – A empresa estabelece metas claras para ampliar a presença feminina em seus quadros, acompanhando métricas que orientam suas estratégias de inclusão.

Programas Corporativos – Iniciativas internas, como o mapeamento de talentos e planos de sucessão para posições estratégicas, visam garantir que o desenvolvimento profissional feminino seja uma prioridade em ações que promovem avanço de carreira, para que a diversidade esteja presente também nesses processos.

“As iniciativas da Timenow são exemplos de como as empresas podem contribuir para a inclusão feminina. Por meio de mentorias exclusivas, políticas transparentes e ações afirmativas, a organização não apenas promove a diversidade, mas também inspira a sociedade e outras organizações a seguir pelo mesmo caminho. A busca por equidade é um desafio coletivo que requer comprometimento contínuo e estratégias bem estruturadas”, conclui Márcia.

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