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Petrópolis,08/03/2025

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Fevereiro Roxo, um chamado para a qualidade de vida

O mês é dedicado à conscientização sobre o Alzheimer, Lúpus e Fibromialgia, especialista fala sobre a importância da nutrição em pacientes com as doenças


Fevereiro Roxo, um chamado para a qualidade de vida Foto: Freepick

O Fevereiro Roxo é uma campanha dedicada à conscientização sobre três doenças crônicas sem cura: Alzheimer, Lúpus e Fibromialgia. Seu principal objetivo é reforçar a importância do diagnóstico precoce e do tratamento adequado, permitindo que os pacientes tenham mais qualidade de vida.  

Apesar de afetarem milhões de pessoas, essas condições ainda são pouco conhecidas e cercadas de desinformação. Por isso, divulgar informações corretas é essencial para combater o preconceito, ampliar o entendimento da sociedade e promover um acolhimento mais humano para quem convive com essas doenças.

Sobre o Alzheimer

O Alzheimer é uma doença neurodegenerativa progressiva que afeta a memória, a linguagem e o comportamento. É a principal causa de demência no mundo e costuma se manifestar a partir dos 60 anos.

Seus principais sintomas são esquecimento frequente, dificuldade para se comunicar ou realizar tarefas simples e alterações de humor e comportamento. O diagnóstico é feito por exames clínicos e neurológicos. O tratamento envolve medicamentos para retardar a progressão da doença e terapias que ajudam a preservar a autonomia do paciente pelo maior tempo possível.

Segundo a Nutricionista Jaqueline Lagares, especialista em emagrecimento e sócio-proprietária do Instituto Lagares, a nutrição desempenha um papel fundamental na prevenção e no controle da doença, ajudando a proteger o cérebro, reduzir a inflamação e melhorar a qualidade de vida dos pacientes. Alimentos ricos em antioxidantes, como frutas vermelhas, vegetais folhosos e oleaginosas, ajudam a combater os radicais livres, que danificam as células cerebrais. 

Lúpus 

O lúpus é uma doença autoimune crônica em que o sistema imunológico ataca tecidos saudáveis do próprio corpo, causando inflamação e danos em diversos órgãos. Ele pode afetar a pele, articulações, rins, coração, pulmões e o sistema nervoso, variando de pessoa para pessoa. 

Os sintomas mais comuns incluem fadiga extrema, dores articulares, lesões na pele, sensibilidade ao sol e, em alguns casos, comprometimento de órgãos internos. 

O tratamento depende da gravidade da doença e geralmente envolve medicamentos para controlar a inflamação, aliviar os sintomas e evitar complicações. Embora não tenha cura, o lúpus pode ser controlado com acompanhamento médico e mudanças no estilo de vida, permitindo uma melhor qualidade de vida para os pacientes.

Segundo a Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR), estima-se que o Lúpus afeta entre 150 mil a 300 mil pessoas no Brasil, principalmente mulheres jovens com idade entre 20 e 45 anos, podendo comprometer também adolescentes.

Em 2025, a  cantora e atriz Selena Gomez tornou a doença mais conhecida ao revelar seu diagnóstico. A artista declarou que luta uma batalha contra a doença em seu estágio mais grave, o Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES), a que pode causar fadiga extrema, dores articulares e inflamações em órgãos internos. Em 2017, Selena passou por um transplante de rim, pois a doença afetou seus rins de forma severa. Além disso, ela já relatou os impactos psicológicos da condição, como ansiedade e depressão.

A Fibromialgia

A fibromialgia é uma síndrome crônica caracterizada por dor generalizada no corpo, sensibilidade excessiva ao toque e fadiga intensa. Além da dor persistente, os pacientes podem apresentar distúrbios do sono, dificuldades de concentração, conhecida como "névoa mental", rigidez muscular e sintomas emocionais, como ansiedade e depressão. 

Segundo Jaqueline, a nutrição é essencial para pacientes da doença, já que ajuda a reduzir a inflamação, melhorar os níveis de energia e aliviar os sintomas. “Uma alimentação equilibrada, aliada a outros cuidados, pode fazer diferença no bem-estar de quem convive com a fibromialgia”, declara ela.

A causa exata da fibromialgia ainda não é completamente compreendida, mas acredita-se que esteja relacionada a um desequilíbrio na forma como o sistema nervoso processa a dor, tornando o corpo mais sensível a estímulos que normalmente não seriam dolorosos. 

O diagnóstico é clínico e baseado na avaliação dos sintomas, já que não existem exames laboratoriais específicos para detectá-la. O tratamento envolve uma abordagem multidisciplinar, incluindo medicamentos para aliviar a dor, atividade física regular, fisioterapia, terapias complementares e mudanças no estilo de vida. Embora não tenha cura, a fibromialgia pode ser gerenciada para melhorar a qualidade de vida do paciente.


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