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Petrópolis,10/02/2025

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Bombeiros atuaram por quase 18 horas ininterruptas para controlar as chamas; Inea monitora impactos na Baía de Guanabara

Incêndio em fábrica de óleo na Ilha do Governador mobiliza bombeiros e órgãos ambientais


Bombeiros atuaram por quase 18 horas ininterruptas para controlar as chamas; Inea monitora impactos na Baía de Guanabara Crédito: Governo do Estado do Rio de Janeiro
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Um incêndio de grandes proporções atingiu uma fábrica de óleo lubrificante na Ilha do Governador, Zona Norte do Rio de Janeiro, no último sábado (8). O Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro (CBMERJ) atuou por quase 18 horas ininterruptas para controlar as chamas, iniciando na manhã de domingo (9) a fase de rescaldo, que consiste no resfriamento do local para evitar a reignição de focos de incêndio.

Mais de 116 bombeiros e agentes da Defesa Civil Estadual participaram da operação, utilizando cerca de 20 unidades operacionais e mais de 35 viaturas, incluindo escadas e plataformas mecânicas de última geração. Drones equipados com câmeras térmicas auxiliaram no monitoramento das áreas mais quentes. Técnicas como o uso de espuma para líquidos inflamáveis foram empregadas para acelerar o processo de resfriamento e extinção das chamas.


2° dia incêndio Ilha do Governador - Foto: Rafael Campos / Governo do Estado do RJ

O governador Cláudio Castro destacou o empenho das equipes: "Desde o início do incêndio, nossas equipes atuaram incansavelmente para controlar as chamas e proteger a população. Agora, seguimos trabalhando no rescaldo e no monitoramento ambiental para evitar maiores danos."

Paralelamente, equipes do Instituto Estadual do Ambiente (Inea) realizaram o monitoramento do espelho d'água na área ao redor da fábrica. Foram identificados resíduos oleosos provenientes da planta, que foram carregados para a Baía de Guanabara. Os técnicos estão atuando na contenção e recolhimento desses resíduos, utilizando barreiras de contenção e absorventes para impedir a dispersão para outras áreas.

Desde o início da operação, o Inea adotou medidas preventivas em conjunto com a Capitania dos Portos, acionando o Plano de Área da Baía de Guanabara. Foram mobilizadas quatro embarcações de resposta, uma de supervisão e monitoramento, 2 mil litros de líquido gerador de espuma, além de 350 unidades de mantas absorventes.

O secretário de Estado do Ambiente e Sustentabilidade, Bernardo Rossi, afirmou: "Nosso setor de emergências ambientais está focado na extinção dos resíduos oleosos e minimização de quaisquer impactos ambientais na área. As respostas rápidas que demos foram essenciais para que essas manchas não atingissem uma área grande da Baía."

A Polícia Civil, por meio da 37ª DP (Ilha do Governador), acompanha a ocorrência e realizará uma perícia no local para apurar as causas do incêndio e esclarecer as circunstâncias do ocorrido.

O Inea continuará monitorando a qualidade do ar na região por meio de uma estação automática localizada na Ilha do Governador e, de acordo com os resultados, aplicará as sanções cabíveis.

A fábrica atingida pertence à empresa Moove, especializada na produção de óleos lubrificantes. Até o momento, não há informações sobre vítimas ou a extensão total dos danos materiais e ambientais causados pelo incêndio.

As autoridades estaduais permanecem em alerta, acompanhando a situação e adotando medidas para garantir a segurança da população e a preservação do meio ambiente.

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