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Petrópolis,06/02/2025

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Fevereiro Laranja: mês de conscientização traz alerta sobre a importância do diagnóstico precoce da leucemia

Novas opções terapêuticas relacionada à doença têm surgido como alternativas mais precisas e com menos efeitos colaterais, incluindo medicamentos modernos


Fevereiro Laranja: mês de conscientização traz alerta sobre a importância do diagnóstico precoce da leucemia Foto: Freepik
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Identificar sintomas e buscar ajuda médica rapidamente são passos essenciais para garantir o diagnóstico preciso e o tratamento adequado para a leucemia. A doença, que pode afetar pessoas de todas as idades, costuma se manifestar por meio de fadiga, falta de ar e dor de cabeça. Os sinais às vezes confundem quem sente o mal-estar, podem sugerir alguma enfermidade menos grave e, por isso, quanto mais cedo buscar auxílio, maiores serão as chances de iniciar um tratamento eficaz. Nos últimos anos, novas opções terapêuticas têm surgido, proporcionando alternativas mais precisas e com menos efeitos colaterais, incluindo novos medicamentos, melhorando assim a qualidade de vida dos pacientes.

Durante este mês, a campanha Fevereiro Laranja vai levar mais informação à população sobre a doença. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), 11.540 novos casos dessa neoplasia devem ser registrados em todo o país, neste ano. A estimativa é de 6.250 diagnósticos para homens e 5.290 para mulheres. No Rio de Janeiro, o número total previsto é de 810 pacientes, sendo 440 homens e 370 mulheres.

Hematologista da Oncoclínicas Rio de Janeiro, Carlos Bernardo Loureiro Lima conta que a leucemia afeta o dia a dia do indivíduo. Devido à diminuição de glóbulos vermelhos, o que causa anemia, é comum haver fadiga, falta de ar, palpitação e dor de cabeça. Além disso, pode ocorrer baixa da imunidade, deixando o organismo mais suscetível a infecções recorrentes e que podem ser graves. Ele alerta que, ao surgirem os primeiros sintomas, é importante buscar avaliação médica.

Na leucemia, uma célula sanguínea que ainda não está madura sofre uma mutação genética, transformando-se em cancerosa. Além disso, ela se multiplica mais rápido e “morre” menos que as saudáveis. A doença é classificada de acordo com dois critérios: pode ser aguda, acometendo células mais jovens e apresentando curso clínico mais agressivo, ou crônica, pois afeta estruturas mais maduras e se desenvolve mais lentamente, permitindo que o organismo realize algumas funções normais. Neste caso, a enfermidade é mais insidiosa, inicia com aparência de benignidade e só manifesta sintomas após a sua evolução.

“No caso das leucemias agudas, devido aos sintomas, o paciente sente rapidamente que tem algo errado e busca ajuda. E essa agilidade é muito importante para o tratamento. Nos últimos anos, novos remédios foram incorporados para todos os tipos de casos, permitindo, por exemplo, que a doença entre nos critérios da medicina de precisão, com atendimentos personalizados e, acima de tudo, mais eficazes e menos tóxicos. Para além da medicação, quem recebe esse diagnóstico precisa de todo o suporte de uma equipe treinada e especializada, além de uma rede de apoio com a qual possa contar”, explica o hematologista da Oncoclínicas.

Como medicamentos inovadores, recentemente foram aprovados para a Leucemia mieloide aguda (LMA) os remédios Midostaurina, Gilteritinibe, Gentuzumabe e Venetoclax. E, para a Leucemia linfoide aguda (LLA), existem Inotuzumabe e Blinatumumabe.

Saiba mais sobre os subtipos de leucemia:

Leucemia linfoide crônica (LLC): afeta células linfoides e se desenvolve de forma lenta. A maioria dos pacientes tem mais de 55 anos. Rara em crianças. É uma doença adquirida, e não hereditária;

Leucemia mieloide crônica (LMC): atinge células mieloides e se desenvolve vagarosamente, a princípio. Acomete principalmente adultos. Pode causar anemia, fadiga, infecções, sangramentos e outros problemas colaterais, mas alguns pacientes são totalmente assintomáticos;

Leucemia linfoide aguda (LLA): ataca células linfoides e agrava-se de maneira rápida. É o tipo mais comum em crianças pequenas, mas também ocorre em adultos;

Leucemia mieloide aguda (LMA): acomete células mieloides e avança rapidamente. Ocorre tanto em adultos quanto em crianças, mas a incidência aumenta à medida que a pessoa envelhece.

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