Mamografia: mitos e verdades sobre a principal aliada no diagnóstico precoce do câncer de mama
Mês de fevereiro tem dia dedicado à conscientização dessa radiografia que identifica lesões em estágios iniciais
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Um exame essencial à saúde feminina, indicado a mulheres acima dos 40 anos, tem uma data destinada à conscientização da sua importância: 5 de fevereiro é o Dia Nacional da Mamografia e do Mastologista. Recomendada para detectar alterações na mama precocemente, essa radiografia do tecido mamário é feita por um equipamento de raios X, o chamado mamógrafo, capaz de identificar lesões nos estágios iniciais. Mesmo sendo bastante conhecida, a mamografia ainda gera dúvidas em muitas pessoas. Entre os mitos mais comuns, está a ideia de que não pode ser realizada durante o período menstrual e que mulheres com silicone não devem passar pelo rastreamento.
Para esclarecer algumas dessas questões, o oncologista Gustavo Bretas, do Hospital Marcos Moraes e da Oncoclínicas Rio de Janeiro, respondeu a seis perguntas que costumam intrigar pacientes e que, em alguns casos, devido à falta de conhecimento, podem levar ao atraso na realização de um exame simples e fundamental.
No Brasil, estima-se que, neste ano, vão surgir 73.610 novos casos de câncer de mama, segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA). No Rio de Janeiro a previsão é de 10.290 ocorrências.
A seguir, saiba o que é mito ou verdade sobre a mamografia:
O exame é incômodo?
DEPENDE. Pode causar desconforto ou dor, mas a experiência varia entre as mulheres e depende de diversos fatores, como o período menstrual. Uma maneira de minimizar o incômodo é, ao conversar com seu médico, solicitar a indicação de um analgésico antes do exame.
A mulher não pode fazer mamografia se estiver menstruada?
MITO. A mamografia pode ser realizada em qualquer fase do ciclo, e seu resultado não sofre interferência por isso. No entanto, para evitar desconforto ou dor causados pelo aumento da sensibilidade mamária, é recomendável evitar esse período. Se for possível, a sugestão é agendar na primeira semana após o término da menstruação, sempre considerando que isso pode variar em cada mulher.
Mulheres com silicone não podem fazer mamografia?
MITO. Mulheres com silicone não só podem, como devem fazer a mamografia. Pra isso existe uma manobra realizada durante o exame que consiste em empurrar a prótese para trás e o tecido mamário para a frente, permitindo melhor visualização e sem riscos de rompimento do implante.
Lactantes não podem fazer mamografia?
MITO. Não é proibido, mas é bom evitar. O tecido mamário sofre muitas alterações nesse período, devido às mudanças fisiológicas, e a região pode ficar mais sensível. Se há possibilidade de fazer o rastreamento posteriormente, melhor. Entretanto, se a suspeita é de câncer durante a amamentação, a mamografia pode ser realizada.
Autoexame pode substituir a mamografia?
MITO. Eles têm finalidades diferentes. Enquanto o autoexame é uma prática para conhecer o próprio corpo, a mamografia é o principal método de rastreamento para a detecção precoce do câncer de mama, muitas vezes identificando alterações já palpáveis e, possivelmente em estágios avançados, aumentando a chance de cura. Portanto, uma mulher pode fazer sua própria investigação, mas deve ser submetida à mamografia da mesma maneira.
Homens também podem fazer mamografia?
VERDADE. Homens podem fazer mamografia, mas não com o objetivo de rastreamento, como as mulheres, e sim para identificar lesões suspeitas. Apesar de raro, esse tipo de câncer também pode acometer este público. O procedimento é semelhante, mas ajustado à anatomia masculina. Os sinais de alerta para eles procurarem um mastologista são: nódulo ou massa palpável na mama; retração, inversão, secreção e sangramento do mamilo; alterações na pele, como vermelhidão ou espessamento; histórico familiar da doença ou mutações genéticas específicas em familiares.
Sobre a Oncoclínicas&Co
Oncoclínicas&Co é o maior grupo dedicado ao tratamento do câncer na América Latina, com um modelo especializado e inovador focado em toda a jornada do tratamento oncológico, aliando eficiência operacional, atendimento humanizado e especialização por meio de um corpo clínico composto por mais de 2.900 médicos especialistas com ênfase em oncologia. Com a missão de democratizar o tratamento oncológico, oferece um sistema completo que integra clínicas ambulatoriais a cancer centers de alta complexidade. Conta com 144 unidades em 40 cidades brasileiras, permitindo acesso de qualidade em todas as regiões que atua, alinhados aos padrões dos melhores centros de referência mundiais no tratamento do câncer.
Com foco em tecnologia, medicina de precisão e genômica, a Oncoclínicas realizou aproximadamente 635 mil tratamentos em 2023. É parceira exclusiva no Brasil do Dana-Farber Cancer Institute, afiliado à Faculdade de Medicina de Harvard, um dos principais centros de pesquisa e tratamento de câncer no mundo. Possui a Boston Lighthouse Innovation, especializada em bioinformática, em Cambridge, Estados Unidos, e participação na MedSir, dedicada ao desenvolvimento e gestão de ensaios clínicos para pesquisas independentes sobre o câncer, em Barcelona, Espanha. Recentemente, expandiu sua atuação para a Arábia Saudita por meio de uma joint venture com o Grupo Al Faisaliah, levando a missão de vencer o câncer para um novo continente e proporcionando cuidados oncológicos em escala global, ao combinar a hiperespecialização oncológica com abordagens inovadoras de tratamento.
A companhia integra a carteira do IDIVERSA, índice lançado pela B3, destacando empresas comprometidas com diversidade de gênero e raça. Para maiores informações acesse: www.grupooncoclinicas.com
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