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Os usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) no Rio de Janeiro passaram a contar com mais dois prontos-socorros na cidade. As emergências dos hospitais federais do Andaraí (HFA) e Cardoso Fontes (HFCF) foram reabertas nesta segunda-feira (3), após um período de reformas e ajustes estruturais.

De acordo com o Ministério da Saúde, a reativação das emergências faz parte de um Plano de Reestruturação voltado para a recuperação dessas unidades hospitalares. A pasta afirma que a iniciativa busca aprimorar o atendimento e modernizar as instalações.

O secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, informou que, para viabilizar a reabertura, foram contratados 120 funcionários para o Hospital Cardoso Fontes e 250 para o do Andaraí. Segundo ele, essas contratações foram fundamentais para permitir o retorno completo dos atendimentos de emergência. A reabertura ocorre em meio a uma parceria entre a Prefeitura do Rio de Janeiro e o Ministério da Saúde.

O Plano de Reestruturação também prevê melhorias em outras áreas dos hospitais, incluindo reformas nas enfermarias, modernização dos centros de imagem, atualização do parque tecnológico e substituição dos elevadores. Com os investimentos, as unidades somarão cerca de 700 leitos. O HFA, que atualmente opera com 304 leitos, terá um aumento para 450, enquanto o Cardoso Fontes passará dos atuais 182 para 250 leitos.

Outras unidades em processo de reestruturação

Além dos hospitais do Andaraí e Cardoso Fontes, outras unidades federais no Rio de Janeiro também estão passando por reestruturação. Entre elas, o Hospital Federal de Bonsucesso (HFB), que desde outubro de 2024 está sob administração do Grupo Hospitalar Conceição (GHC). O hospital realizou a contratação de cerca de 2 mil profissionais, incluindo médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e nutricionistas.

Já o Hospital dos Servidores do Estado (HFSE) iniciou estudos para uma possível fusão com o Hospital Universitário Gaffrée e Guinle. Caso a integração seja concluída, a unidade contará com 500 leitos e poderá oferecer maior capacidade de formação para profissionais de saúde, com abertura de novas vagas de residência médica.

No caso do Hospital da Lagoa, há uma proposta de parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) para integração do Instituto Fernandes Figueira (IFF) à unidade. O Hospital de Ipanema, por sua vez, está passando por obras de modernização e melhorias estruturais.

Impacto nos servidores

A reestruturação dos hospitais federais também inclui mudanças para os servidores dessas unidades. De acordo com o Ministério da Saúde, um processo de movimentação voluntária foi criado para possibilitar a transferência de profissionais para outras unidades, conforme suas preferências. Atualmente, as unidades federais contam com aproximadamente 7 mil servidores efetivos e 4 mil temporários.

Para esclarecimento de dúvidas sobre o plano de movimentação, a pasta disponibilizou um canal de atendimento por e-mail, administrado pela Coordenação de Gestão de Pessoas do Departamento de Gestão Hospitalar (DGH).

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