BBB: Diego Hypólito conta que foi internado em clínica psiquiátrica devido a fobia. Conheça as condições que podem causar o sintoma
As fobias podem ser influenciadas por vários fatores, mas algumas condições específicas têm isso como o seu principal sintoma, afirma a neuropsicóloga Dra. Karliny Uchôa
Diego Hypolito abriu o coração no BBB 25 ao compartilhar com os colegas de confinamento sua experiência com fobias e o período em que precisou ser internado em uma clínica psiquiátrica.
Em conversa com Vitória, Mateus e Diogo, o ex-ginasta revelou que, em um momento de sua vida, desenvolveu fobia de lugares fechados. “Quando eu entrava em um shopping e não via a porta, eu saia correndo”, relembrou. Com o tempo, a situação piorou, e ele também passou a temer espaços muito abertos e movimentados.
“O avião ia fechar a porta, e eu gritava. Imagina só”, relatou.
A gravidade do problema chegou a um ponto em que ele “não conseguia mais viver”, confessou, relembrando um episódio marcante em que abandonou o carro no meio do trânsito durante uma crise. “Me deu um desespero”, disse.
Sua mãe, percebendo as mudanças, levou-o a São Paulo para ser atendido pelo Comitê Olímpico. “Fui internado imediatamente”, contou Diego que afirmou que atualmente, ele segue em tratamento com psiquiatra e psicólogo para lidar com as fobias.
O que causa o sintoma?
De acordo com a Neuropsicóloga Dra. Karliny Uchôa, a fobia pode ser influenciada por vários fatores, mas algumas condições a tem como principal sintoma, como a agorafobia e claustrofobia.
“A fobia pode ter várias causas, como experiências difíceis ou condições de saúde mental. Algumas situações específicas, como o medo de lugares apertados (claustrofobia) ou de espaços amplos e cheios de gente (agorafobia), estão entre as mais comuns e pessoas LGBT+ estão entre os públicos mais sensíveis a TEPT e fobia social”.
“Condições do tipo também podem ser um sinal de transtornos de ansiedade e são marcadas por um medo intenso e irracional. Elas podem atingir qualquer pessoa, mas com o tratamento certo, é possível enfrentá-las e melhorar a qualidade de vida”, conta Dra. Karliny Uchôa.
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