A Polícia Civil deu mais um passo no combate aos crimes financeiros com a implementação de uma nova funcionalidade no Sistema Integrado da Polícia Civil (Sipol), lançado em dezembro. Desenvolvida pelo Laboratório de Tecnologia Contra Lavagem de Dinheiro (LAB-LD) e pelo Departamento Geral de Tecnologia da Informação e Telecomunicações (DGTIT), a ferramenta permite consultas detalhadas aos dados de chaves PIX de investigados, em parceria com o Banco Central.

Como funciona a ferramenta

Por meio de um acordo de cooperação técnica com o Banco Central, a nova funcionalidade possibilita a identificação de um usuário a partir de uma chave PIX, além de permitir o acesso a outras chaves associadas ao mesmo titular. Essa integração promete oferecer respostas rápidas e precisas para as investigações, ampliando a eficiência do trabalho policial no rastreamento de atividades ilícitas.

Primeira aplicação operacional do Sipol

Essa funcionalidade é o primeiro recurso operacional lançado no Sipol e faz parte do módulo de investigação financeira, atualmente em desenvolvimento. A expectativa é que a ferramenta fortaleça o combate a crimes como lavagem de dinheiro, estelionato e fraudes financeiras, tornando o trabalho dos agentes mais ágil e integrado.

O que é o Sipol?

O Sipol foi projetado para unificar todos os sistemas de informação da Polícia Civil em uma plataforma única. Desenvolvido pelo DGTIT, com a colaboração de diversos departamentos da instituição, o sistema busca integrar e otimizar os processos policiais. O primeiro módulo, focado na gestão de pessoas, foi implementado em dezembro, e agora avança com a inclusão de funcionalidades voltadas para investigações.

Com essa nova ferramenta, a Polícia Civil reforça seu compromisso com o uso de tecnologia de ponta no combate ao crime, trazendo mais segurança e eficiência às operações de investigação financeira.

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