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O Espaço Arp, em Nova Friburgo (RJ), inaugura uma nova etapa na preservação de sua rica história com a conclusão do Ponto de Memória, localizado no Bloco 01 do empreendimento multiuso. Resultado de um trabalho conjunto com a Fundação Dom João VI, o espaço cultural celebra a história industrial da cidade, reunindo itens das Fábricas de Rendas Arp, pioneira no desenvolvimento econômico e social da região, e itens da Fábrica Filó e da Fábrica Ypu.

A exposição, que já possuía itens da Fábrica de Rendas, foi ampliada por meio do minucioso trabalho da Fundação Dom João VI. A instituição contribuiu com pesquisas históricas e textos sobre quadros antigos da Arp como indústria, plantas das terras de Julius Arp e na curadoria e organização da exposição do acervo da produção de fios da época da Fábrica de Rendas.

A Fundação também cooperou para a finalização do AutoTour do Espaço Arp, disponível online (espacoarp.com.br/mapa), que oferece um tour interativo para quem prefere explorar a história por conta própria. Já os amantes de visitas guiadas podem participar do passeio gratuito realizado pela Raiz Turismo Receptivo todo primeiro sábado do mês, que começa justamente no Ponto de Memória, agora ainda mais rico em conteúdo.

O Ponto de Memória está disponível para visitação gratuita todos os dias e integra as atrações do Espaço Arp, um centro multiuso que combina empreendedorismo, cultura, lazer e história. Para mais informações sobre os tours e programações, consulte o site oficial (www.espacoarp.com.br) ou as redes sociais do Espaço Arp @espacoarp.

Trindade Teutônica

Já existente no local e uma atração a mais no passeio ao Ponto de Memória, há uma área sobre a chamada “Trindade Teutônica”. A expressão cunhada em 1935 pelo jornal “O Friburguense” destaca a contribuição dos empreendedores alemães Julius Arp, Maximilian Falck (Fábrica Ypu) e Otto Siems (Fábrica Filó).

As três fábricas – Arp (1911), Ypu (1912) e Filó (1925) – foram verdadeiros laboratórios de inovação e formadoras de mão de obra qualificada, marcando o início de uma era industrial em Nova Friburgo. Esses empreendimentos abriram portas para outras empresas como a Haga (1937) e a Sinimbu (1953), consolidando a cidade como referência de progresso econômico e transformando o modo de vida no município.

Sobre a Fundação Dom João VI

A Fundação Dom João VI de Nova Friburgo é uma instituição pública dedicada à preservação do patrimônio cultural da cidade. Criada em dezembro de 2009, a Fundação foi recentemente reconhecida como espaço museológico pela Secretaria Estadual de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro (SECEC-RJ), destacando seu papel fundamental na valorização da memória coletiva.

Em dezembro, a Fundação celebra 15 anos de trabalho incansável para preservar, gerir, promover e compartilhar a história local. A curadoria no Ponto de Memória é mais uma conquista em sua trajetória.

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