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Petrópolis,17/12/2024

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Mc Cabelinho lança 'Não Sou Santo Mas Não Sou Bandido'

Com produção musical assinada por João Peldro Palma, o disco traz nove músicas inéditas e duas já conhecidas pelo público.


Mc Cabelinho lança 'Não Sou Santo Mas Não Sou Bandido' Foto: Divulgação
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‘Não Sou Santo Mas Não Sou Bandido’, novo projeto de MC Cabelinho, acaba de chegar em todas as plataformas digitais. Depois de uma contagem regressiva de 28 dias em suas redes sociais, o cantor lança o quinto álbum de sua carreira com uma mensagem clara: ninguém é perfeito e todo mundo erra.

“Eu tô há mó tempão sem lançar um álbum na pista. Mas, estou trabalhando neste disco há dois anos, praticamente. Foram muitas noites viradas no estúdio com o Palma [produtor musical. É o projeto mais aguardado da minha carreira, acho que os fãs vão gostar”, conta MC Cabelinho.

Com produção musical assinada por João Peldro Palma, o disco traz nove músicas inéditas e duas já conhecidas pelo público. Também participam da concepção do álbum Lodoni e Pedro Guedes. O responsável pela masterização é ninguém menos que Mike Bozzi, conhecido internacionalmente por masterizar para nomes como Doja Cat, Tyler, the creator e Post Malone.

‘Não Sou Santo Mas Não Sou Bandido’ foi anunciado por Cabelinho no Rock in Rio 2024 e o próprio nome do projeto dá uma pista sobre o clima das músicas. O disco traz letras que falam sobre a pressão e as decepções vividas pelo seu eu-lírico - mostrando um lado vulnerável e desiludido, visto poucas vezes em suas composições.

“A ideia desse álbum é lembrar geral que todos somos humanos. As pessoas gostam muito de falar, afirmar sem saber, julgar sem conhecer a história inteira. Mas, ninguém tá ligado no que se passa de verdade com o outro. O nome já diz: eu não sou santo, mas não sou bandido. Espalha pra geral”, revela o cantor.

Sonoramente falando, trata-se de seu projeto mais eclético. Produzido ao longo de dois anos, o álbum capta bem as diferentes fases vividas por Cabelinho nesse período. 

Para João Pedro Palma, produtor do projeto, ter calma e cuidado no processo criativo foi fundamental para o resultado final. 

“A gente teve um carinho especial com esse projeto em várias frentes. Ao invés de sintetizadores virtuais, usamos equipamentos de verdade. Introduzimos o violão na musicalidade do Cabelinho e também usamos vozes reais nas faixas que têm coral. Todos esses elementos trazem uma finalização completamente diferente, mais refinada.” afirma.

Quem escuta o álbum do início ao fim, percebe o uso de arranjos instrumentais mais orgânicos, como em “A Vida Continua” e “Misericórdia”. A essência do trap também é percebida nas faixas “Acabou o Amor” e “Terminei Recentemente”.

O público vai encontrar também canções mais íntimas - com direito até às ‘love songs’. O disco traz um pouco de diversas referências do cantor, sem abrir mão do beat do trap. Uma variedade musical que foi meticulosamente trabalhada ao longo dos últimos anos para contar a história de uma pessoa que não é santa e nem bandida.

Faixa a faixa 

A faixa de abertura é a que dá título ao álbum. Em parceria com Major RD, ‘Não Sou Santo Mas Não Sou Bandido’ tem uma musicalidade variada, começando um beat que flui junto ao refrão e ganhando um rap mais forte levado por Major. Nos versos finais, Cabelinho reforça a mensagem de que nem tudo é tão simples como parece com uma fala de MC Orelha. “Eu tô ligado que nós nunca vai pagar de vítima/ Até porque, se hoje nós é vilão, nós teve nossos motivo pô”, diz.

‘Bala e Fogo’, lançada em setembro, vem em sequência. Primeiro feat de Cabelinho com Teto, outro grande nome do trap nacional, a faixa traz um som não tão convencional do gênero e conta com alguns elementos do rock. Com refrão bem explosivo, a colaboração abraça os versos cantados por Teto em um casamento perfeito.  “Com vocês, Cabelinho e TT, desespero dessa concorrência”.

A terceira música, ‘Tigrinho’, tem uma melodia mais lenta, mas traz recursos sonoros variados. A referência ao famoso jogo viral que promete dinheiro fácil ganha ares de alfinetada na letra escrita por MC Cabelinho. “Você tá duro fazendo fofoca/ Inventando história pra falar de mim/ Deve tá querendo ganhar seguidor/ Para depois divulgar o Tigrinho”.

Em A Vida Continua, quarta faixa, a letra traz relatos honestos e íntimos sobre a complexidade da fama.  “Sempre o mesmo pique, sempre o mesmo pique/ Quer falar merda de mim na porra do Twitter/ Mas quando tu bate de frente você não resiste” diz a música. Cantando junto à MC Safira no refrão, Cabelinho traz um ritmo suave para a composição, que faz duras críticas ao julgamento alheio.

A quinta faixa do novo disco segue em uma linha bem crítica e desiludida. ‘Acabou o amor’, com beat do Waoo, fala sobre pessoas interesseiras, raiva, abandono e traição. “Tô cheio de ódio desses cara (tô mermo)/ Minha intuição nunca ela falha (não)/ Tinha um Judas dentro da minha própria casa (Judas)”, diz a letra.

Se no álbum anterior, Litte Love, o cantor abriu o coração sobre seus relacionamentos casuais, a sexta música do novo disco, Terminei Recentemente, fala um pouco sobre as decepções amorosas vividas pelo eu-lírico. “Já magoei demais/ Já me iludi demais/ Todo esse sofrimento/ Me tornou sagaz”, diz a letra da música, que tem parceria de Vinicin.

O tom melancólico segue na sétima música, ‘Garrafa Vazia’. Com uma batida cadenciada e envolvente, os versos trazem honestidade apesar do sofrimento. ‘Essa intensidade ainda me mata (me mata)/ Essa saudade me maltrata/ Porque memórias não se apaga.’ O áudio que finaliza a canção fala sobre os dois lados de ter a vida exposta na voz de Chico Moedas, de quem Cabelinho é amigo próximo. “Irmão, pô, se eu te falar que essa foi a vida que eu sempre sonhei eu vou tá mentindo. Mas se eu falar também que eu não me divirto, pô... vai ser mentira também”, diz.

As faixas seguintes, ‘Quem Me Dera’ e ‘Misericórdia’ voltam a apresentar os pontos de vista de quem está sob os holofotes. Ambas as letras têm um tom bem vulnerável e incompreendido, de quem busca uma certa dose de paz para seguir em frente.

A penúltima música, Carta Aberta, também já foi lançada previamente, assim como Bala e Fogo. O artista aproveitou a música para fazer uma “carta aberta” a todos que se preocupam com a vida alheia, enquanto ele segue focado em fazer seu trabalho. A letra versa também sobre as dificuldades enfrentadas pelo cantor na vida pública. “Eu vi vários dizer que sonha em ter minha vida / Será que tu aguentaria o meu lugar / A fama é algo que várias pessoas querem / Mas não imagina o preço a se pagar”. 

Mero Pecador finaliza o álbum como uma oração. Eu sei que eu sou feliz/ Com dinheiro ou não/ Eu sei que sou feliz/ Com muitos amigo ou não/ Eu sei que sou, feliz, feliz, dizem os versos. Falando sobre fé, a faixa nos lembra que não há nada que o amor não consiga superar e traz diferentes vozes, em diferentes línguas, repetindo o mantra que dá nome ao projeto: Não Sou Santo Mas Não Sou Bandido.

Visita ao estúdio de Brad Pitt

O lançamento da música acontece um pouco mais de um mês depois da ida de Cabelinho ao Miraval Estúdios, no sul da França. O espaço, que pertence ao ator Brad Pitt e foi reformado em 2022, foi escolhido por Cabelinho para a finalização do álbum. O estabelecimento já recebeu músicos como Pink Floyd, AC/DC, The Cure e Travis Scott.


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