Dezembro Laranja: cuidado com a pele é primeiro passo para a prevenção do câncer
Quando detectado precocemente, o câncer de pele tem 90% de chances de cura
Com o aumento da temperatura e o período de férias, a exposição ao sol aumenta durante o mês de dezembro. Por isso, o mês é marcado pela campanha Dezembro Laranja, que reforça a importância do autocuidado e proteção da pele. A ação tem o objetivo de conscientizar a população sobre os riscos da exposição solar sem proteção e incentivar hábitos saudáveis que podem prevenir o câncer de pele. Para Thayles Moraes, médico e oncologista da Pró-Saúde, a prevenção é diária.
“O mês de dezembro traz consigo o verão e as festas, mas também a urgência de cuidarmos da nossa pele. O câncer de pele é uma realidade que pode ser prevenida com atitudes simples e eficazes, como o uso diário de protetor solar mesmo em períodos nublados”, alertou o profissional.
Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA), o câncer de pele não melanoma é mais frequente em adultos brancos e representa cerca de 30% de todos os tumores malignos registrados no país. Quando detectada precocemente, a doença tem 90% chances de cura, de acordo com o Ministério da Saúde.
Como fazer a prevenção?
Segundo o Ministério da Saúde, a prevenção contra o câncer de pele pode ser realizada por meio dos seguintes cuidados:
· Uso de protetor solar com fator de proteção (FPS) de 30 ou superior, sendo reaplicado a cada duas horas durante a exposição ao sol;
· Evitar a exposição prolongada entre 10h e 16h;
· Usar proteção adequada, como roupas, bonés ou chapéus de abas largas, óculos escuros com proteção UV, sombrinhas e barracas;
· Usar filtro solar próprio para os lábios;
· Se hidratar constantemente;
· Dar maior atenção a proteção das tatuagens, uma vez que podem esconder lesões na pele.
Além dos cuidados, o monitoramento da pele também é um fator importante para identificar precocemente o câncer. De acordo com Thayles, a qualquer sinal diferente, é necessário buscar ajuda especializada.
“A pele é o maior órgão do corpo humano e sofre quando exposta continuamente aos raios ultravioletas. Por isso, o autoexame deve ser uma prática regular. Mudanças na pele, como manchas novas ou alterações de tamanho e textura de pintas ou tecidos moles, podem indicar a doença. Ao notar alguma alteração, é fundamental procurar um dermatologista”, recomenda o médico.
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