Especialista explica quando utilizar as compressas frias e quentes
Compreender essas distinções e aplicá-las corretamente é fundamental para assegurar uma boa recuperação e prevenir complicações.
A aplicação de panos úmidos, quente ou frio, é uma prática comum no tratamento de dores e lesões. Cada tipo de compressa possui finalidades específicas e, se utilizada de forma inadequada, pode ser ineficaz na situação. Portanto, compreender essas distinções e aplicá-las corretamente é fundamental para assegurar uma boa recuperação e prevenir complicações.
As compressas frias são recomendadas para o tratamento de torções, distensões e hematomas após a ocorrência da lesão. Por outro lado, as compressas quentes são úteis para aliviar dores decorrentes de espasmos musculares, rigidez e dores articulares.
“Elas representam uma das formas de tratamento mais simples e acessíveis que temos no nosso cotidiano. Compressas frias, que não se limitam apenas ao uso de gelo, são geralmente indicadas para casos mais agudos. Já as quentes, também são recomendadas para lesões crônicas ou mais antigas, onde há uma necessidade maior de relaxamento muscular e alívio da rigidez na área afetada”, afirma Luana Sousa, professora de Fisioterapia da UNINASSAU Graças.
É importante evitar a aplicação de compressas frias em caso de sinais de má circulação ou problemas cardíacos. Da mesma forma, nunca use as quentes em lesões agudas, infecções ou regiões com inflamação significativa, pois isso pode agravar a situação. “Os panos úmidos costumam ser a primeira alternativa a ser utilizada em casa quando surge qualquer tipo de dor. Se, após a aplicação da compressa, não houver uma melhora, a orientação é buscar uma unidade de pronto atendimento para que o médico possa realizar uma avaliação mais aprofundada”, pontua.
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