A Geração Z é adepta natural do trabalho remoto e busca ambientes de trabalho com horários flexíveis

    Muito além de revolucionar as relações trabalhistas, a Geração Z é marcada por jovens inovadores que nasceram em um contexto tecnológico desenvolvido, por isso receber e reter esses talentos acaba se tornando um desafio que muitas empresas estão enfrentando. Estudos apontam que nascidos entre 2000–2010 trocam de emprego com mais frequência do que gerações anteriores, pois não querem fazer o mesmo por muito tempo, o que acaba gerando desafios financeiros para as corporações que investem consideravelmente no desenvolvimento de pessoal. Essa geração permanecem em média nove meses na mesma empresa, enquanto as gerações anteriores ficam, em média, dois anos.

    Alguns levantamentos indicam que os pedidos de demissão aumentaram significativamente desde o final de 2022, impulsionados por reflexões sobre o peso do trabalho na vida desses jovens; há quem desista durante o processo seletivo ao perceber que a posição oferecida não atende suas expectativas ou que o pacote de benefícios não é competitivo.

    Esse cenário atual aponta para a necessidade de se ofertar mais desafios e mobilidade interna na intenção de reter esses profissionais, atendendo expectativas e necessidades específicas dessa geração, visando garantir que os investimentos aplicados em formação e desenvolvimento de talentos sejam aproveitados ao máximo.