Pedro Tostes
O Tempo Não Para
Vamos nos dividir em núcleos de 5 pessoas. Essas 5 pessoas são compostas por pessoas por quem você tem apreço, carinho, amizade... Mesmo que você não tenha 5 pessoas mais próximas, tente manter um esforço e fazer uma dinâmica aqui.
Pense que essas pessoas são diferentes, com gostos, habilidades, crenças e valores distintos. Mesmo assim, você aceita a diferença, pois estamos divididos, e aqui fingiremos que existem milhares de núcleos desse tipo, com diferentes interesses, qualidades e defeitos.
É certo que esses núcleos têm necessidades. O ser humano tem um preceito: o desenvolvimento, caminhos para o desenvolvimento e, como foco, temos a autorrealização, a chamada felicidade.
Mas o que é ser feliz, diante de tantas demandas? Sabemos que nos organizamos e pagamos pessoas para gerir essa organização. Isso é o básico: saúde, educação, segurança, direito à vida, justiça e igualdade.
Mas as pessoas que deveriam assegurar esses direitos constantemente os violam. Como encarar o fato de que pessoas que deveriam cuidar, machucam? A intervenção vem de si próprio; encarar certas realidades pode ser difícil, mas é o primeiro passo para tentar resolver.
Como? Como entender o que temos, o que queremos e o que buscamos realmente? Como fazer? Qual é o objetivo? Qual é o planejamento?
Nem tudo pode sair como se espera, existem diversas casualidades, mas talvez possamos dividir em metas e objetivos.
Se o nosso objetivo é fazer o que está escrito, por que violamos tantas vezes os direitos das pessoas?
Mas, se estamos sendo pagos para gerir e organizar e fornecer o básico para as pessoas, onde estamos errando? Quando eu penso nisso, eu penso: será que é do interesse da maioria fazer o certo? Será que essas pessoas querem mesmo ajudar? Ou ajudar seus amigos e a si próprias, ou apenas seu núcleo de pessoas?
Por que isso acontece? Egoísmo? Mas se o egoísmo é natural do homem, pode ser o excesso? O que é o excesso?
Será que essas pessoas têm vivido com excesso de poder, excesso de uma realidade diferente daqueles que não vivem o excesso?
Será que se esqueceram de avisar que todos eles são seres humanos? Será que centralizar o poder nas mãos de poucos é a solução? Será que este mundo está bom? O que temos em falta e o que temos em excesso?
O tempo não para, amigos, e não vamos viver pedindo aquilo que é nosso direito!
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