Como falar que o Brasil é bom de se viver?

Você pergunta a alguém e as respostas são diversas. "Temos tudo, é um país maravilhoso?" E os problemas, quais são?

Entre eles está a corrupção...

Essa é a resposta quase que padrão para muitas pessoas, um país que tem tudo, mas tem políticos corruptos.

Mas por que isso me interessa?

Sabe, é difícil pensar ou até acreditar que nos eximimos da nossa responsabilidade coletiva no meio de uma sociedade individualista. Mas o que é pensar no próximo e o que é ter uma visão de responsabilidade?

Eu me peguei em conceitos sobre o que é política, política é responsabilidade contra a desigualdade, política é tomar decisões, e essas decisões sempre devem ser tomadas em prol de uma visão do coletivo, da maioria que precisa de políticas.

Mas ora, se eu não preciso de política, por que eu me preocuparia?

É difícil imaginar que quando nascemos precisamos de alguém, e quando morremos também, e temos que ter em si uma ideia de finitude, de fim. Essa ideia de fim instiga a pensar em o que fazemos aqui, por que estamos aqui? E qual o nosso papel?

É difícil achar um propósito, um significado sem pensar em praticar o bem, e como eu pratico o bem ou mudo a vida daquelas pessoas que precisam?

Não dá para ter controle de tudo e não dá para fazer tudo, mas se pensarmos em fazer algo, o bem como hábito, o bem como exercício, seja ele qual for, estaremos ressignificando a nossa existência.

E a política é um jeito de fazer o bem para o maior número de pessoas possíveis. Não adianta pensarmos num futuro sem pensarmos em política. Não adianta pensar em mudar sem ação, sem poder! E o poder da mudança começa em cada um de nós, na internet, na rua, nos nossos bairros, vilas e comunidades.

Em qualquer grau, o bem gera o bem, e pensar em política é pensar no bem coletivo no futuro.