Há 112 anos, no dia 31 de maio de 1911, o maior transatlântico já construído até então, o RMS Titanic, zarpava do porto de Southampton, na Inglaterra, com destino a Nova York, em sua viagem inaugural. De acordo com o relatório do Senado dos Estados Unidos, o navio contou com 2.223 passageiros e tripulantes.
O naufrágio se deu em decorrência de uma colisão do casco do navio em um iceberg, que ocorreu durante o percurso. O Titanic possuía características grandiosas para a época, sendo a ser considerado o ‘navio mais seguro do mundo’. O naufrágio resultou em graves consequências humanas – cerca de 1.500 pessoas mortas – e econômicas. A tragédia, uma das maiores do setor marítimo, inspirou diversas produções cinematográficas, entre elas o filme Titanic, lançado em 1997.
Naufrágio
O iceberg perfurou cinco dos 16 compartimentos projetados para reter água em caso de ruptura do casco. As investigações da época culpavam o capitão Edward Smith por ir muito rápido em águas perigosas, bem como inspeções iniciais muito apressadas do navio, espaço insuficiente nos botes salva-vidas para todos os passageiros e falta de ajuda de um navio próximo.
Na sequência das conclusões das investigações, foram realizadas inúmeras reformas da segurança marítima.
Vítimas e sobreviventes
- Havia 329 passageiros de primeira classe a bordo. 199 sobreviveram
- Dos 285 passageiros de 2ª classe a bordo, 119 sobreviveram
- Havia 710 passageiros de 3ª classe a bordo, 174 sobreviveram
- Havia 899 tripulantes a bordo. 214 sobreviveram
- O capitão Smith afundou com o navio e seu corpo nunca foi recuperado
- Frederick Fleet, um dos membros da tripulação que primeiro alertou Smith sobre o iceberg, foi resgatado e sobreviveu
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