Governo lança pesquisa para identificar assédio no ambiente de trabalho

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Questionário foi desenvolvido pela Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos

Para identificar situações de violência e discriminação contra as mulheres no meio profissional, a Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos criou um questionário que será distribuído a funcionárias do setor privado. Com a meta de atingir pelo menos 500 avaliações preenchidas, a pasta estadual busca criar uma cultura da prevenção e de engajamento social nas empresas.

–  Queremos que as empresas absorvam este tema e o enfrente com grupos de reflexões entre funcionários, criando canais de comunicação pelos quais a mulher possa realizar denúncias – explicou a secretária de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos, Fabiana Bentes.

A pesquisa será divulgada em um prazo de 60 dias. As mulheres que preencherem o questionário poderão se identificar ou não. O questionário será distribuído com o apoio das entidades ligadas ao setor empresarial por meio de link enviado pela internet.

– Sabemos que a violência no trabalho não é só o assédio sexual. Ela se apresenta de diversas formas, seja como intimidação ou desqualificação, com um ‘cafezinho’ fora do horário, um boicote a uma promoção, entre outras maneiras. Então, há outros níveis, mais sutis, de violência no ambiente profissional que não devem ser naturalizados – acrescentou a secretária.

Homenagem

No evento de lançamento, que ocorreu no Centro Cultural CEDIM Heloneida Studart, a empresária Luiza Brunet foi homenageada pela coragem de tornar pública as agressões do ex-marido e virar voz representativa contra a violência à mulher. Também estavam presentes a paisagista Elaine Perez Caparroz e a atriz Cristiane Machado, ambas vítimas de violência.

– Essa pesquisa desenvolvida pelo Governo do Estado é fundamental. Sofri violência nos empregos que tive quando era adolescente e quando comecei na profissão de modelo. É preciso discutir este assunto cada vez mais, precisamos ter mais voz e denunciar qualquer tipo de abuso – disse Luiza Brunet.

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