A Federação de Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), por meio do seu Grupo de Trabalho sobre Regulamentação Indireta de Marketplaces – que congrega os principais atores varejistas e prestadores de serviços impactados pela nova regulamentação do Banco Central do Brasil (Bacen) – reuniu-se, na última quinta-feira (1°), com o Ministério da Indústria e Comercio Exterior (MDIC), com o Bacen, com o Instituto de Desenvolvimento do Varejo (IDV), com um Instituidor de Arranjo de Pagamento (MasterCard) e com a Câmara Interbancária de Pagamentos (CIP), para tratar do cronograma estabelecido junto ao Banco Central visando a liquidação das transações feitas via cartão de crédito e débito centralizadas na CIP.
Essa regulamentação exige por partes dos varejistas e prestadores de serviços uma adequação de sistemas operacionais e de implementação de regras de negócios claras, ainda em construção e, por isso, tem tomado tempo e demandado investimentos de toda a cadeia de valor envolvida nos sistemas de pagamentos brasileiros, com o objetivo de centralizar na CIP as transações de crédito e débito.
Na reunião foi possível entender aspectos técnicos, críticos e limitantes para o sucesso da regulamentação, que, a partir deste trabalho, deve nos conduzir a uma autorregulamentação do setor, liderada pela FecomercioSP e outras entidades representativas, sobretudo no capítulo de subcredenciadores varejistas e prestadores de serviços. O encontro aconteceu na sede da Federação, que foi a primeira entidade a congregar em uma mesma sala todos os elos desta cadeia.
Sobre a FecomercioSP
A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) é a principal entidade sindical paulista dos setores de comércio e serviços. Congrega 143 sindicatos patronais e administra, no Estado, o Serviço Social do Comércio (Sesc) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac). A Entidade representa um segmento da economia que mobiliza mais de 1,8 milhão de atividades empresariais de todos os portes. Esse universo responde por cerca de 30% do PIB paulista – e quase 10% do PIB brasileiro -, gerando em torno de 10 milhões de empregos.
Fonte: FecomercioSP