Na última semana falei sobre o Conselho de Turismo de Areal e o trabalho exemplar realizado até então. Hoje comento sobre o novo Conselho de Cultura da cidade. Esse importante Colegiado estava inativo há alguns anos e com o advento da Lei Aldir Blanc em 2020, os fazedores de cultura de todas as áreas uniram-se através de um grupo denominado Coletivo Cultural Arealense.
Ali foram inúmeros debates e entendimentos sobre a cultura. Após as eleições municipais, o novo secretário da pasta aceitou duas reuniões com o grupo (ocorridas em janeiro de 2021) e foram deliberados os próximos movimentos para a reativação do Conselho. Contudo, após uma longa espera, foi realizada a assembleia geral para eleição do Colegiado em agosto de 2021.
Muitos profissionais da área não entenderam o formato da eleição, diferente daquele proposto nas reuniões anteriores. A insatisfação de muitos fazedores de cultura se dá também pelo fato das reuniões serem bimestrais, além de serem fechadas ao público. O sentimento é de falta de representatividade. Por esta razão, neste mês de setembro, houve uma tentativa de reunião online do Coletivo com o Conselho, mas lamentavelmente nenhum membro daquele Colegiado
compareceu.
A última manifestação apresentada no grupo do Coletivo dava conta que qualquer conversa, seja informal ou não deveria ter o aval da Secretaria de Educação, Cultura, Esportes e Eventos, bem como qualquer ideia ou possível projeto para área deveria ser protocolizada junto a Prefeitura. Importante frisar que o Conselho, seja de qual área for, é um espaço democrático constituído de forma paritária entre membros indicados pelo poder público e sociedade civil interessada, assim, a participação popular nas reuniões é uma garantia constitucional. Desejo sucesso ao novo Conselho e espero que
todos os fazedores de cultura da cidade sejam contemplados com suas ações, sem distinção.
Fabiano Quixaba, Advogado, Radialista e Comunicador.
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