Foto: Apae Curitiba

Dia Mundial do TDAH, entenda a condição que afeta mais de 2 milhões de pessoas no Brasil

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o TDAH acomete em torno de 3% a 5% das crianças do mundo todo
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Por Hugo Petersen

O Dia Mundial do Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) é celebrado nesta quinta-feira (13). TDAH é um transtorno neurobiológico, de causas genéticas, que aparece na infância e acompanha o indivíduo por toda a sua vida. Ele se caracteriza por sintomas de desatenção, inquietude e impulsividade.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o TDAH acomete em torno de 3% a 5% das crianças do mundo todo. E segundo dados do Ministério da Saúde (MS), atinge cerca de dois milhões de pessoas no Brasil.

Até meados de 2000 falava-se muito pouco desse transtorno no Brasil, porém, inúmeras crianças e adolescentes já apresentavam problemas nos campos sociais relacionados a não identificação dos sintomas desse transtorno.

Segundo pesquisas, o TDAH é um dos maiores responsáveis no mundo pela evasão escolar, dificuldades de aprendizado, expulsões, fracassos escolares e acadêmicos, dificuldades de manter habilidades sociais, e entre outros problemas que afetam as crianças e adolescentes em suas vidas sociais.

O TDAH só passou a ser considerado um transtorno no Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM) a partir de 1992. Ou seja, as primeiras gerações diagnosticadas chegaram à vida adulta há pouco tempo. 

Tratamento

Para crianças, existe um consenso médico sobre o que funciona como tratamento, normalmente é a combinação de uso de alopáticos, com a realização de atividades físicas frequentes e acompanhamento de um psicoterapeuta. 

No caso dos alopáticos, a prescrição médica frequentemente inclui estimulantes do sistema nervoso central, para melhorar a concentração, diminuir a ansiedade e a hiperatividade, trazendo, assim, outros benefícios de melhora cognitiva. 

Para o público adulto, os estimulantes trazerem inúmeras reações adversas e efeitos colaterais, são muito perigosos principalmente quando utilizados continuamente. 

Uma alternativa é o uso de canabidiol (CBD), substância extraída da planta cannabis. Os princípios ativos do CBD apresentam alto potencial terapêutico para adultos com TDAH. E, ao contrário dos alopáticos usados para tratamento em crianças, o composto fitoterápico da cannabis não apresenta efeitos colaterais graves. Além disso, os canabinoides possuem enorme segurança farmacológica com toxicidade praticamente nula.

Acompanhamento Terapêutico

O acompanhamento terapêutico, conhecido como AT, é uma das modalidades de terapia indicadas para pacientes com TDAH. “O AT tem como proposta oferecer sessões terapêuticas fora do consultório. Isso costuma dar ótimos resultados porque a flexibilidade do atendimento permite acompanhar o paciente durante os estudos e demais momentos de sua rotina, identificando os gatilhos que levam à desatenção e agitação”, esclarece o psicólogo Filipe Colombini.

O psicólogo lembra que o AT também oferece uma atenção especial aos pais no processo de terapia, a chamada orientação parental. “São comuns os casos de TDAH em crianças, sendo que os responsáveis têm papel primordial para o tratamento dos pequenos”.

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