A desertificação de uma área ocorre por conta de atividades humanas, como o uso extensivo daquele solo por décadas, geralmente de forma inadequada, e também por conta das mudanças climáticas.
O Dia Mundial do Combate à Seca e à Desertificação foi criado em 1994 pela ONU, com o objetivo de conscientizar o público dos problemas que isso pode trazer para o planeta, e também para nos lembrar que a solução para a degradação dos solos é um esforço que necessita do envolvimento da sociedade como um todo.
De acordo com a ONU, essa conscientização é necessária, pois as decisões diárias que tomamos fazem a diferença. O que compramos, comemos, bebemos e usamos tem um impacto direto nos recursos naturais usados e na preservação dos solos do planeta.
A degradação do solo gera a perda de área de plantio, podendo acarretar em problemas como a fome. E também nos deixam mais expostos a eventos climáticos como enchentes, seca, tempestades de areia e até mesmo doenças zoonóticas podem se espalhar mais facilmente.
Principais ações para ajudar na preservação do solo:
- Consumir alimentos locais e da época
- Reduzir o desperdício de alimentos
- Fazer compostagem
Processo de Desertificação
O processo de desertificação consiste na perda da capacidade de determinado ecossistema de renovar os seus recursos biológicos, seja por culpa da ação humana ou das variações climáticas.
A água é essencial para a vida, e nos locais onde há escassez deste recurso natural são esperados danos catastróficos para a existência de seres vivos.
Desertificação no Brasil
O Brasil faz parte da UNCCD desde 27 de junho de 1997, se comprometendo a evitar o desgaste dos recursos biológicos dos diferentes climas que compõem o país.
Calcula-se que uma área de 230 mil km², na região Nordeste, já esteja em processo de desertificação. As cidades mais atingidas seriam Irauçuba (CE), Gilbués (PI), Seridó (RN e PB) e Cabrobó (PE), que somam 18.177 km² e afetam 399 mil pessoas.
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