Foto: Josh Hild

Crimes de ameaça tem crescimento de quase 35% na Região Serrana do Rio em 2023

Os dados são dos Instituto de Segurança Pública (ISP).
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Por Gabriel Barbosa

Segundo o artigo 147 do Código Penal, o crime de ameaça consiste no ato de ameaçar alguém, por palavras, gestos ou outros meios, de lhe causar mal injusto e grave e, como punição, a lei determina detenção de um a seis meses ou multa. Este tipo de crime tem sido bastante recorrente no estado do Rio de Janeiro e seu aumento, principalmente na Região Serrana chama bastante atenção.

De acordo com dados disponibilizados pelo Instituto de Segurança Pública (ISP), no mês de março de 2023, houve 80 casos a mais na região se comparado ao mesmo mês do ano passado, um crescimento estimado em 34,2%. No ano de 2022, o número de crimes de ameaças registrados no mês de março foi de 234, enquanto neste ano, foram registrados 314.

Ainda segundo o ISP, se levado em consideração o comparativo entre os meses de janeiro e março dos respectivos anos, o crescimento de crimes do tipo apresentou variação de 22,8%. Em 2022, durante este período, 653 casos de ameaças foram registrados na Região Serrana, enquanto em 2023, houve 802 registros, ou seja, 149 a mais em relação ao último ano.

Crescimento ocorre em todo o estado do Rio

Se for considerada uma escala que abrange todo o estado do Rio de Janeiro, é possível observar que há um crescimento de crimes de ameaça em todo o território fluminense. Dados do ISP informam que houve aumento de 21,1% nos registros de ameaça em todo o estado, também apresentando comparativo entre março de 2022 e de 2023.

Em março de 2022, foram registrados 5.159 crimes baseados no artigo 147 do Código Penal, enquanto no mesmo mês deste ano, 6.246 registros foram apresentados, o que demonstra que em março de 2023, houve 1.087 crimes de ameaça a mais em relação ao último ano.

Dados do ISP também informam sobre o comparativo que leva em consideração o período entre os meses de janeiro e março. Segundo o instituto, neste período do ano passado, 13.955 casos deste tipo foram apresentados, enquanto em 2023 ocorreram 16.457 registros, o que representa um crescimento de 17,9%.

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